Luanda - O Grupo Parlamentar da UNITA lamenta a morte do Soberano do Reino do Ndongo, Buba Nvula Dalamana “Rei Cabombo”, falecido na noite de sexta-feira, 8, no município de Marimba, província de Malanje, vítima de doença, aos 101 anos de idade.
Fonte: Club-K.net
Em nota de condolências enviada ao Club-K, o GPU refere que foi com profunda dor e consternação que “tomou conhecimento do falecimento de Sua Majestade Buba Nvula Dalamana - Rei Ngola Kiluanje Kya Samba, também conhecido por Rei Kabombo”.
De acordo com a nota, a morte do Rei Kabombo ocorre num momento em que o país enfrenta o desafio da dignificação do Poder Ancestral e Tradicional e pela preservação das tradições e dos valores culturais africanos.
Para o Grupo Parlamentar da UNITA, com a morte do Soberano do Reino do Ndongo, o país perdeu uma distinta personalidade que se destacou na valorização da cultura nacional e costumes do povo ambundu, em particular da província de Malanje.
Nesta hora de dor e luto, ressalta a nota, o Grupo Parlamentar da UNITA, em nome dos seus deputados, consultores, assessores, assistentes e funcionários, endereça à família enlutada e aos soberanos de Malanje as suas mais sentidas condolências.
Salienta-se que, após a confirmação da morte, os restos mortais do rei, foram transladados para a morgue do Hospital Regional de Malanje e serão sepultados na sua terra natal, Marimba, em data a anunciar.
De acordo com um dos seus filhos, Isaías Ngola Nvula, o rei ficou seis meses doente, o que resultou em morte, situação lamentada por outros membros da família e da sociedade malanjina e não só.
Entretanto, o governo provincial de Malanje e o Gabinete Provincial da Cultura, Turismo, Juventude e Desportos endereçaram nesta segunda-feira, 11, mensagens de condolências pela morte do soberano e consideram irreparável o vazio deixado, pois se tratava de uma biblioteca viva.
O rei que nasceu a 1 de Janeiro de 1922, no município de Massango, foi substituto de Ngola Kiluanji, o soberano do Reino do Ndongo, que compreende as províncias de Malanje, Cuanza-Norte, Bengo e Luanda, foi entronizado no cargo em 1994
O malogrado deixa sete esposas, 45 filhos, 150 netos e 115 bisnetos.