Luanda - A crise na Igreja Universal do Reino de Deus em Angola (IURD) pode ter chegado ao fim, após o encontro que juntou, no dia 31 de Agosto deste ano, diferentes sensibilidades da igreja para o fim do conflito, num encontro mediado pelo Estado angolano.

Fonte: Club-K.net

Após o encontro, conforme reportado pelo Club-K, o Governo pediu a mudança do nome da Igreja Universal do Reino de Deus, para Igreja do Reino de Deus em Angola-IRDA, e estabelecendo na pessoa do Bispo Alberto Segunda a responsabilidade de conduzir o futuro da Igreja e definir os caminhos que poderão consolidar e garantir a paz e a harmonia social na Igreja, assumindo em pleno a direção, o funcionamento e a reestruturação da Igreja.

A liderança reconhecida pelo Estado Angolano e que está legitimada pelo documento saído da reunião efectuada, só aguarda a promulgação, para o desdobramento das demais acções constantes do mesmo.

Porém, do lado dos até então dissidentes, que têm à cabeça o reverendo Valente Bizerra Luis, vem incitando de forma veemente os seus fiéis a não acatarem a determinação de cessação das hostilidades havendo relatos de uma reunião realizada ontem para os seus seguidores em que a se deturpava claramente as bases do acordo, invocando uma série de com mentiras e até mesmo incitando a reabertura forçada de alguns templos como o do Maculusso e do Alvalade, cientes em uma clara decisão de desacato para com a liderança ora estabelecida e principalmente contra o Estado.

Por seu turno, a liderança da IRD e de acordo com um comunicado oficial tornado público, a Igreja em Angola continuará a adoptar, em total respeito pela lei e pelo esforço conciliatório do Estado Angolano, a doutrina religiosa que está na génese da sua criação em Angola.

“Mesmo já tendo decorrido os 19 dias desde a realização do encontro, as hostes de Valente Bezerra Luís continuam a apostar na instabilidade e na desobediência, para continuar a tumultuar o ambiente, visto que não aceitam a liderança do Bispo Alberto Segunda”, disse uma fonte.

A fonte reforça que o grupo “chega mesmo ao cúmulo de associar autoridades do Estado em vários conteúdos longe da verdade para manchar uma iniciativa que se esperava há anos”.

Sublinha que a igreja, na pessoa do seu líder Bispo Alberto Segunda, “sempre apelou a todos os seus membros, fiéis e obreiros para cultivarem um espírito de união para assim ajudarem a liderança da Igreja neste esforço contínuo de pacificação”.

“A decisão é fundamentada com ensinamentos da Bíblia, o perdão onde todos os irmãos serão bem recebidos, com respeito e dignidade, como fiéis e membros para cultuar e buscar a Deus na casa mãe”, garante.