Luanda - Um oficial da Polícia Nacional, 3º subchefe identificado por “Venceremos” Xando Ngoma, 42 anos, comandante do Posto Policial do Bairro Kambala Kangando, no município do Cuango, na Lunda-Norte, foi morto a tiro por homens desconhecidos trajados com a farda da corporação.

Fonte: Club-K.net

Segundo a Rádio Angola, o facto aconteceu nas primeiras horas do dia 9 de Setembro último, quando o oficial em causa saía do trabalho e se dirigia para à sua residência tendo sido abordado pelo caminho por homens armados que faziam passar por colegas de trabalho, uma vez que estavam trajados com a farda azul.

 

Com o propósito de se apropriar do seu telemóvel e a pistola, os elementos até ao momento não identificados atiraram mortalmente contra o oficial da Polícia Nacional e levaram igualmente os passadores.

 

Horas antes, os mesmos elementos vestidos com o uniforme policial assaltaram uma residência de um cidadão estrangeiro do oeste africano, por sinal amigo do comandante “Venceremos” assassinado momentos depois.

 

Na noite em que os supostos marginais arrombaram a residência do estrangeiro, cuja nacionalidade não foi possível apurar, teria feito o telefonema a pedir socorro ao “amigo” comandante, o que não foi possível.

 

“De manhã cedinho, o comandante de regresso para a sua área de jurisdição, pelo caminho foi abordado pelos meliantes e dispararam mortalmente com dois tiros ao comandante Venceremos Dando Ngoma, respectivamente os meliantes puseram-se em fuga até ao momento”, contou a fonte.

 

“Com a morte do comandante da Polícia Nacional aumenta o sentimento de insegurança de todos munícipes do Cuango e não só”, disse um dos moradores que preferiu o anonimato.

 

A população que se manifesta apreensiva dado o elevado índice de criminalidade, apela à intervenção das autoridades competentes no sentido de localizar os supostos implicados no crime e responsabilizá-los judicialmente.

 

Os activistas e defensores dos direitos humanos na Lunda-Norte afirmam que “a morte do comandante Venceremos, preocupa todos, pelo que condenamos veementemente esta acção bárbara, por isso, pedimos que se faça investigação para que os autores sejam responsabilizados criminalmente”.