Luanda - Está sendo mencionado nos círculos internacionais ocidentais a ausência de Joel Leonardo, Presidente do Tribunal Supremo, na conferência organizada pela Embaixada dos EUA em Angola, onde o palestrante foi o Secretário de Defesa Lloyd Austin.

Fonte: Club-k.net

A Embaixada pode não ter convidado o juiz, que é acusado de envolvimento em casos de corrupção, prejudicando a reputação da magistratura angolana, de forma deliberada, devido à sua má reputação.

 

Joel Leonardo enfrenta vários processos legais, incluindo acusações de peculato, desvio de fundos públicos, enriquecimento ilícito e transferência de grandes quantias de dinheiro para a sua esposa, Isabel Leonardo, e seus filhos. Ele tem sido um ponto de discórdia no sistema judicial de Angola.

 

Independentemente das justificativas diplomáticas que possam ser oferecidas, o cerne da questão está relacionado a escândalos de corrupção em que ele está envolvido, com investigações em curso pela Procuradoria-Geral da República, que contêm evidências substanciais de crimes.

 

Os Estados Unidos estão interessados em investir na região do Corredor do Lobito (LAR), onde diversas multinacionais estão mobilizando esforços. No entanto, com o estado atual do sistema judicial, onde extorsão e negociações de acordos judiciais são comuns, esses objetivos são difíceis de alcançar devido às preocupações com o ambiente judicial sombrio.

 

Joel Leonardo demonstrou falta de respeito pelas leis, usando o Conselho Superior da Magistratura Judicial para interferir na estrutura do Tribunal Supremo, envolvendo juízes em processos semelhantes ao dele. Isso é profundamente problemático para o país.

 

Não é apropriado entregar bilhões de dólares a um país onde a suprema corte de justiça é composta por indivíduos sem escrúpulos. É hora de Joel Leonardo facilitar sua própria saída.

 

Os próximos capítulos podem revelar mais informações sobre o juiz e suas ações. Documentos em nossa posse indicam isso claramente. Não podemos permitir a mistura de pessoas corruptas com aquelas de nações que valorizam a transparência, como os EUA.