Luanda - No dia 11 de novembro de 1975, Angola assumiu a sua soberania e propôs-se a concretizar a visão colectiva de uma sociedade livre e próspera. Hoje, ao celebrarmos este marco histórico, é essencial reflectirmos sobre o passo crucial que foi a proclamação da independência política, o progresso que fizemos e as metas por alcançar. Desafios significativos levantam-se diante de nós porque a miséria ainda é uma chaga social.

Fonte: PHA

A verdadeira independência não é apenas a liberdade do jugo externo, é, sobretudo, a condição social e económica que possibilita a cada indivíduo moldar o seu próprio destino, ter acesso à terra, à educação, à saúde, à casa, a trabalho digno e desfrutar da independência.

 

Nunca nos esqueçamos que a colonização portuguesa de Angola, que durou cinco séculos, deixou uma série de resquícios estruturais, profundos e persistentes, e impactos psicológicos cuja cura exige um esforço abrangente do Governo que inclua mudanças sistêmicas para promover a justiça social, a paz, a prosperidade e o humanismo.

 

Comprometamo-nos a continuar a trabalhar incansavelmente para concretizar os ideais da independência. Esta é uma jornada que exige mais do que políticas e programas; exige uma mudança de mentalidade, uma mudança para um estado de espírito mais humano.

 

Celebremos o 11 de Novembro, orgulhosamente engajados em alcançar o potencial pleno de todas, de todos e do nosso País, unidos na nossa prodigiosa diversidade. Feliz 11 de Novembro! Vamos humanizar Angola!

FLORBELA MALAQUIAS
PRESIDENTE DO PARTIDO HUMANISTA