Luanda - Em meio a uma crise de relações entre representantes dos trabalhadores e a atual direção do Grupo Castel, liderada por Julien Garin e Sara Inácio, sindicalistas ponderam uma greve nacional. As alegações incluem falta de respeito, maus tratos, o polêmico "Projeto Harmonia", salários baixos, demissões excessivas e abuso de poder.

Fonte: Club-k.net

Empresas como CUCA, N'GOLA, Nocal, CERBAB, DOBA CATUMBELA, COBEJE, CECEBEL, e NOCEBO HUAMBO já entregaram as suas reivindicações à entidade empregadora, mas as respostas foram insatisfatórias e arrogantes. O Projeto Harmonia é rejeitado pelos trabalhadores por retirar benefícios e não contribuir para a melhoria socioeconômica.

A gestão atual buscou a mediação da Inspeção Geral do Trabalho, liderada pela inspectora Juelma de Sousa. Contudo, há informações de que a direção não está satisfeita com a imparcialidade da inspectora adjunta, o que levanta preocupações sobre a resolução efetiva do conflito.

Os trabalhadores temem pela influência do inspetor geral Vassili Agostinho, conhecido por corrupção, o que poderia prejudicar seus interesses. O apelo é estendido a todas as entidades, nacionais e internacionais, para resolver os problemas enfrentados pelos trabalhadores, que se sentem oprimidos em comparação aos expatriados que recebem salários mais altos.

A Diretora dos Recursos Humanos, Sara Inácio, enfrenta acusações de histórico conflituoso nas suas funções anteriores. A ligação de empresas como a Uni Saúde com Julien e Sara é denunciada pelos trabalhadores, que afirmam que o Projeto Harmonia beneficiaria financeiramente essas empresas, deixando os trabalhadores em situação precária.

A suspensão de nove trabalhadores da COBEJE e a demissão do Primeiro Secretário do Sindicato da Nocal, Lucas, alimentam o clima de conflito e medo entre os trabalhadores. O pedido de socorro é urgente, buscando restaurar a paz e harmonia que foram perdidas após a morte do antigo PCA, Filip Frédérick, que manteve um ambiente de tranquilidade nas empresas por mais de 20 anos.