Luanda - Funcionários da Direção de Sistemas de Informação (DSI) do Banco de Fomento Angola (BFA) manifestaram sua insatisfação por meio de uma carta direcionada à administração do banco, revelando alegadas práticas prejudiciais adotadas pelo atual diretor de Tecnologia da Informação, Sérgio Manuel Lopes.

Fonte: Club-k.net

Na carta, os funcionários acusam Lopes de adotar um modo de gestão que busca degradar a qualidade de serviço e operação das equipes, visando justificar a substituição de recursos e seus responsáveis diretos. O texto destaca momentos de incerteza na direção, gerados por ameaças constantes de substituição de equipes, tudo em prol de um plano ganancioso e ambicioso que, segundo os denunciantes, tem desmotivado as equipes.

 

Os diretores Sérgio Manuel Lopes e Joaquim Moreira são citados como responsáveis pela degradação da imagem da instituição, mencionando contratos de sobre-faturação relacionados a ativos de rede para o "Refresh tecnológico (PARATUS - DATA CENTER)" e ativos que impactam na operação das agências e edifícios centrais.

 

Os denunciantes também alegam que o diretor de TI desconsidera pareceres técnicos com impacto na continuidade do negócio e operação, afastando membros da equipe que ousam confrontar suas ideias. Acusações de fragilização das equipes, contratações suspeitas, e criação de uma cultura de "X9" (dedo-duro) permeiam a carta.

 

A carta ainda aborda a suposta falta de transparência em processos de licitação e contratação de serviços, mencionando a repetição de empresas nos processos e a partilha de informações privilegiadas.

 

Os funcionários afirmam estar fartos de serem maltratados, mencionam a perda de colaboradores e desmotivação generalizada. Pedem ação imediata por parte da administração do banco para reverter o quadro descrito.

 

Em conclusão, a carta adverte que, se a situação não for invertida, os funcionários tomarão medidas mais drásticas, destacando a importância de reconhecimento e respeito no ambiente de trabalho.

 

A equipe de reportagem está em contato com o BFA para obter uma resposta oficial sobre as alegações feitas pelos funcionários.