Lisboa - O Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, foi convidado para assistir às comemorações do 50.º aniversário da independência da Guiné-Bissau, cujas celebrações estão marcadas para o Dia das Forças Armadas, 16 de novembro.
Fonte: Club-k.net
No início do mês, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, havia anunciado que os seus homólogos português, Marcelo Rebelo de Sousa, e angolano, João Lourenço, seriam um dos convidados, garantindo que alguns dos Chefes de Estado que também foram convidados iriam pernoitar em Bissau enquanto que outros regressariam aos respetivos países no mesmo dia devido à falta de hotéis no país.
Além dos Presidentes de Angola e Portugal, está também garantida a presença dos homólogos do Gabão e da África do Sul.
Está prevista a participação do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, do Presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, e do Presidente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Jorge Carlos Fonseca.
Para marcar a ocasião, estão previstas diversas atividades, incluindo um desfile militar, um concerto e uma sessão solene na Assembleia Nacional Popular.
A Guiné-Bissau declarou a sua independência de Portugal em 24 de setembro de 1973 e proclamou-se uma república independente em 24 de setembro de 1973. No entanto, a independência total foi reconhecida por Portugal em 24 de setembro de 1974, após a Revolução dos Cravos em Portugal. O 24 de setembro é celebrado como o Dia da Independência na Guiné-Bissau.
A independência da Guiné-Bissau foi o resultado de uma longa luta de libertação nacional, que durou cerca de 14 anos. A guerra começou em 1963, liderada pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e terminou em 1974, com a Revolução dos Cravos em Portugal.
Os 50 anos da independência da Guiné-Bissau são uma oportunidade para o país refletir sobre o seu passado e o seu presente, e para traçar o seu futuro. É também uma oportunidade para celebrar a sua cultura e a sua identidade.
