Luanda  - O Conselho Provincial de Luanda da Ordem dos Enfermeiros de Angola (CPLOEA) desmentiu a existência de desvios de fundos da instituição, considerando serem falsas e caluniosas, a informação veiculada pelo Club-K, no dia 12 deste mês.

Fonte: Club-K.net

Em nota de protesto enviado a este portal de notícias, assinada pelo secretário para a comunicação social e publicações, Lopes Lena Tchivala, a direcção executiva do Conselho Provincial da Ordem dos Enfermeiros de Luanda, entende que a informação foi divulgada “de forma indecorosa, dolosa e em total violação aos princípios que norteiam os bons ofícios do jornalismo, nomeadamente o princípio do contraditório, isenção e transparência, previstos na Constituição”.

 

No seu esclarecimento, o Conselho Provincial de Luanda da Ordem dos Enfermeiros de Angola diz que a política de gestão da instituição é exercida com recurso único a transparência na gestão orçamental e é feita por deliberação dos membros do Conselho Provincial de Luanda, que democraticamente decidem aplicação e execução do orçamento da instituição, que torna impossível a saída de qualquer valor financeiro sem anuência e deliberação expressa dos membros do Conselho Provincial de Luanda, e que rigorosamente, qualquer deliberação fica registada e acta.

 

Esta prática que pressupõem boa gestão, de acordo com a “nota de protesto”, afasta às informações caluniosas postas a circular de forma irresponsável pelo portal Club-K de que, o presidente tenha usado os fundos da instituição para aquisição de viaturas para usos particular, e que, curiosamente a viatura Toyota Fortuner citada na matéria, pertence a instituição, e é destinada a apoio ao presidente, e sobre outra viatura mencionada na matéria nada vincula a instituição por ser de aquisição privada e a familiar.

 

Esclarece igualmente sobre a obra literária, que a nota ressalta que foi publicada com recursos e fundos próprios do autor, apesar de ter merecido algum patrocínio da Ordem dos Enfermeiros de Angola, bem como do Conselho Provincial de Luanda.

 

“Este patrocínio foi aprovado por deliberação da Direcção Executiva Nacional da ORDENFA, e mais, a semelhança de todos os actos de gestão praticados, este patrocínio está registado em acto, pelo que, torna incongruente qualquer acusação de uso indevido dos fundos do Conselho para benefício particular ao lançamento do livro”, lê-se.

 

O Conselho Provincial de Luanda da Ordem dos Enfermeiros de Angola avança também que, referente ao furto do ex-trabalhador Tito, em que o portal Club-K cita ter fontes seguras que ainda não publica a verdade na sua matéria, tramita em tribunal, sobre o processo nº 1726/22.3 TPL junto da Sala dos Crimes Comuns do Tribunal da Comarca de Luanda, que se encontra em fase de julgamento, em que o presidente Adão Cimunaji é arrolado como queixoso pelo cargo que exerce, afastando acusações de ser autor moral de um furto que lesou a instituição que dirige.

 

Quanto às bolsas de estudos, a “nota de protesto”, sustenta que as mesmas resultam de um convênio CONFEN-ORDENFA, celebrado entre a Ordem dos Enfermeiros de Angola e o Conselho Federal de Enfermeiros do Brasil e às Universidades que têm cooperação com o COFEN.

 

Disse que as bolsas de estudos ao nível do Conselho Provincial de Luanda dos Enfermeiros abrangem um número superior aos dois citados, não correspondendo com a verdade a informação passada pelo portal Club-K a respeito desse facto.

 

“Neste termos nota claramente a intenção dolosa do portal Club-K, que entendemos, atentar a honra e a dignidade do presidente Adão Chimuanji, pelo que, desconhece-se a real motivação, lamentamos e protestamos com veemência a falta de profissionalismo do portal pelo facto de publicar uma matéria eivada de inverdades e com teor calunioso, sem o uso do contraditório”, lamenta a nota.

 

Desta feita, finaliza a “nota de protesto”, o Conselho Provincial de Luanda da Ordem dos Enfermeiros de Angola “se recusa a dar cobro nesta empreitada de assassinato de carácter, e de formas a desencorajar actos de natureza similar, esta em curso desde a presente data uma acção criminal de calúnia contra o portal Club-Ke que a sua tramitação seguirá os termos próprios, sem prejuízo de uma acção civil e disciplinar junto da ERCA e outras entidades competentes”.