HuÍla - As organizações no leque das suas actividades e objectivos diversificados, tem como fim último a produtividade, que se resume num rendimento satisfatório do trabalho em termos de empenho, desempenho, qualidade dos serviços e aumento dos seus lucros. Esta produtividade que as organizações almejam e perseguem, tem sido beliscada de forma aberta e transparente pelo jogo da sorte no local de trabalho. Estas práticas, tem acontecido nas instituições Públicas e Privadas com maior percentagem nas instituições Públicas.

Fonte: Club-k.net

Como Gestor de Organizações e de Pessoas (de profissão), tenho estado muito preocupado com olhar sínico dos dirigentes das organizações pela forma despreocupada como deixam as organizações perderem a sua produtividade e foco, em todas as áreas de operações das organizações (atendimento; serviços administrativos; finanças; recursos humanos; vendas …) por conta da concorrência do jogo acima retrocitada.

 

Como profissional que olha para a prosperidade das organizações, através do empenho e desempenho da activo mais importante das organizações, cria em mim um sentimento de frustração e revolta pelo facto dos dirigentes vivenciar estas práticas que prejudicam a produtividade e a boa imagem das organizações e os dirigentes…

 

Nestes termos, regista-se uma concorrência não leal, entre aquele tem a obrigação de pagar um ordenado por intermédio de um serviço prestado a ele (empregador) e, o outro que tem a obrigação de receber um ordenado por intermédio de um serviço (trabalhador).

 

Neste duo de responsabilidades e deveres, há um que viola a sua obrigação por não cumprir as horas contratuais em fiel cumprimento do Patrão (Público e Privado em termos de carga horária) várias horas em outra actividade, em horas normais de expediente, em benefício próprio e não do empregador.

 

Em regra de Gestão de Objectivos, os objectivos que estão em primeiro lugar são os organizacionais e posteriormente (depois do expediente) os individuais. O que, infelizmente, na prática acontece o contrário, os individuais estão a ocupar um espaço maior nas organizações em relação aos institucionais.

 

Ainda na mesma senda, um determinado responsável (dos Recursos Humanos) disseː na qual passo a parafrasearː ˝Os chefes de secções perdem muito tempo nos jogos, ao invés de trabalharem…".


A Pergunta que não quer se calar é a seguinteː quem deve inverter este quadro?. Se a organização tiver sucesso ou insucesso a quem recai a responsabilidade?. Ao patrão ou ao trabalhador?. Ler o meu artigo no Club K, intituladoː "O Papel do Dirigente na Actual Conjuntura". Fim de citação.

 

Aproveito para parafrasear Oseias 4ː6 "Meu povo parece por falta de conhecimento" Fim de citação.


Como guisa de conclusão, alerto aos empregadores criarem condições de evitarem esta concorrência entre o Patrão (Público e Privado ) e o Jogo da Sorte, de modo a termos as nossas organizacoes mais produtivas e prestigiadas no mercado nacional e internacional.

Até breve.