Luanda - Depois de ter concluído as visitas programadas às estruturas do seu partido e a vários empreendimentos e instituições nas municipalidades de Luanda, o presidente da UNITA fez, como (não) era de esperar, um balanço aos seus militantes na capital angolana.

Fonte: NL


Com um discurso claramente mais oportunista que oportuno, Isaías Samakuva acusou, entre outras coisas que para aqui (ainda) não são chamadas, o MPLA de ter abalado o regime democrático e de ter instituído o autoritarismo no País.

 

A ser (in) verdade, a acusaçao de Isaías Samakuva assemelha-se a fumo com, e, ao mesmo tempo, sem fogo.

 

E já agora – longe de querer envergar a toga de advogado do partido no poder -, se o MPLA institiuiu o autoritarismo, a UNITA tem, reconheçamos, culpas no cartório por ter eleito a passividade como sua divisa política.

 

O líder do Galo Negro afirmou sem papas na língua que se tem criado e difundido (mas quem tem feito isto?) a ideia de que a UNITA está doente e precisa de apagar a sua história, arranjando novos valores, novos símbolos e ser refundada!


Quanto a mim, a UNITA está mesmo doente e precisa urgentemente de assistencia médica e medicamentosa política.


A UNITA, digo eu, não precisa de apagar a sua História, pois tem o seu lugar cativo debaixo do nosso sol-político. Mas que precisa de ser refundada, lá isso precisa.

 

O Galo Negro precisa, digo eu, de ser refundado para ser mais activo (Abel Chivukuvuku e os seus seguidores que mo desmintam!).


Se assim não for, o MPLA continuará a ser opositor de si mesmo e a cantar e a rir ante as dificuldades da maioria dos angolanos.