Lisboa - Recentemente empossada, a nova direção da Ordem dos Advogados de Angola está sob pressão por parte de seus associados para elaborar um documento que aborde alegadas incompatibilidades envolvendo a TPA, que está a ser acusada de realizar a lavagem da imagem do Presidente do Tribunal Supremo, Joel Leonardo.

Fonte: Club-k.net

A TPA recentemente divulgou informações indicando que o Conselho Superior da Magistratura Judicial (CSMJ) suspendeu, na quarta-feira, 17, o Juiz Desembargador João António Francisco, após a instauração de um processo disciplinar contra o respeitável juiz desembargador, por alegadamente ter arrendado um imóvel atribuído pelo Estado a um cidadão de nacionalidade indiana.

 

Fontes da Ordem dos Advogados de Angola (OAA) acreditam que, nos termos da Lei de Imprensa, a TPA não deveria publicar uma Nota de Imprensa, em formato de Direito de Resposta, por uma Notícia que não difundiu ou publicou. Considerando tal ato como potencialmente ilegal, a OAA suspeita que a TPA possa estar a realizar uma forma de lavagem de imagem de Joel Leonardo.

 

A OAA também levanta a hipótese de que a disposição da TPA em relação ao Tribunal Supremo possa estar associada ao facto de que um administrador da TPA, Neto de Almeida Júnior Gaspar, desempenha simultaneamente o papel de assessor de imprensa de Joel Leonardo. Essas funções, consideradas incompatíveis, sugerem práticas de tráfico de influência e concorrência desleal por parte desse advogado em relação aos seus colegas. Fonte da OAA que acompanha o assunto, entende que "a nova direção da Ordem dos Advogados de Angola tem diante de si um caso para investigar e resolver"