Luanda - O MPLA entende que a Assembleia Nacional ocupa e desempenha um papel fundamental e insubstituível para o aprofundamento da democracia, para o desenvolvimento e a manutenção do diálogo e da concórdia.

Fonte: Club-K.net

Na sua declaração política à margem da sessão plenária desta quinta-feira, 25, na Assembleia Nacional, o Grupo Parlamentar do MPLA (GPM), refere ainda que o hemiciclo angolano tem o papel fundamental de promover a paz social, infundir nos cidadãos e na sociedade angolana o sentimento de confiança, de segurança e de tranquilidade.

Para a concretização desse desiderato permanente, diz o partido no poder, tem no seu Grupo Parlamentar “as energias e as capacidades inesgotáveis para continuarmos a dialogar com todos os partidos políticos e com todas as forças vivas da Nação para encontrar soluções colectivas para os problemas reais do nosso povo”.

Segundo o partido dos “camaradas”, “este foi sempre e continuará a ser o foco do nosso glorioso MPLA, assim continuará a ser o nosso compromisso e engajamento na discussão de todos os temas da responsabilidade da Assembleia Nacional, quer os agendados para esta plenária, de onde ressaltamos a discussão da proposta de Lei de Segurança Nacional, quer a eminente discussão das propostas de Lei da Divisão Político-Administrativa, da Lei Antidopagem no Desporto ou da Lei sobre a Mineração de Criptomoedas e outros Activos Virtuais”, lê-se na declaração política do MPLA.

No documento do MPLA, Virgílio de Fontes Pereira, presidente da bancada parlamentar, lamentou que, de um tempo para cá, a Assembleia Nacional (AN) “tem sido transformada num palco de activismo político irresponsável”.

Na visão do Grupo Parlamentar do partido governante “as discussões dos projectos e propostas de leis são usadas como oportunidade para o insulto, para a desconsideração e para o desrespeito”, acrescentando que “as reuniões plenárias têm servido para a radicalização do discurso, como expediente mais rápido de promoção nas hostes partidárias”.

“E a transmissão televisiva das sessões é aproveitada para exacerbar a desconsideração e a banalização das instituições, numa atitude populista”, refere.

Para o MPLA, a sociedade “tem assistido, por parte da oposição recauchutada, a uma visão distorcida da realidade e desprovida de soluções para o país. Este partido (ou será uma coligação?) abstém-se de fazer uma oposição responsável e de ficar na história como partícipe na construção da nova Angola”.

O Grupo Parlamentar do MPLA (GPM) pensa que a oposição, apontando à UNITA, “prefere continuar a apresentar espectáculos e a fazer entretenimento, na vã tentativa de captar mais seguidores nas redes sociais, através da disseminação de inverdades e de discursos enganadores, com o intuito de instrumentalizar a juventude”, mas o povo angolano, segundo o Virgílio de Fontes Pereira “conhece o lado certo da história”.

“Enquanto o MPLA - apesar dos erros que comete e assume - trabalha incansavelmente pelo desenvolvimento de Angola, a oposição recauchutada”, reforçou.

Na sua declaração política, o Grupo Parlamentar do MPLA diz ainda que a oposição “permanece presa a ideias ultrapassadas e sem soluções concretas revelando indisfarçáveis traumas do passado e do presente”.