Abuja - O ex-Presidente da Nigéria e Grande-Patrono do Conselho de Negócios Angola-Nigéria Olusegun Matthew Obasanjo vai abrir neste sábado, 03/02, em Lagos o 2º Fórum Diplomático Empresarial entre os dois países.
Fonte: MIREX
Para responder aos desafios da diplomacia de investimentos de JL
O evento é uma organização conjunta entre a Embaixada de Angola e o Conselho de Negócios Angola-Nigéria para promover a cooperação comercial e relançar bases sustentáveis de fortalecimento dos laços económicos.
O Fórum é uma resposta aos desafios da Diplomacia Económica e de Investimentos do Presidente João Lourenço apresentados ao ex-Presidente Olusegun Obasanjo durante um encontro realizado em Luanda em Novembro último à margem da III Bienal de Luanda.
A elite empresarial da Nigéria já respondeu positivamente a sua presença no Fórum que terá também a participação de entidades vindas de Luanda.
Para além do ex-Presidente Olusegun Obasanjo vão discursar no 2º Fórum Diplomático Empresarial o Embaixador José Bamóquina Zau, a Presidente do Conselho Empresarial Fifi Ejindu, o Presidente do Fundo Soberano de Angola – FSDEA Armando Manuel, o PCA da TAAG António dos Santos Domingos, os presidentes ou representantes da Zona Económica Especial - ZEE, da Zona Franca da Barra do Dande - ZEBD e o Eng. António Henriques da Silva.
Os nigerianos estão interessados nos segmentos de logística e infra-estruturas adjacentes ao Aeroporto Internacional de Luanda - AIAAN, na Zona Económica Especial Luanda-Bengo, na Zona Franca do Dande, no transporte de cargas, na banca, na indústria farmacêutica, na investigação agronómica, entre outros.
Em outubro último durante a realização do 1º Fórum Diplomático Empresarial Angola-Nigéria, o Secretário de Estado para Cooperação Internacional Domingos Viera Lopes, defendeu em Abuja relações económicas e comerciais mais activas e criativas entre os dois países para gerar emprego e estabilidade social.
Vieira Lopes assinalou que nos últimos três anos (2020/2022), o valor das exportações de bens de Angola para Nigéria foi calculada em 5,6 milhões de dólares e a sua importação situou-se nos 16,8 milhões de dólares, correspondendo à uma balança comercial negativa de cerca de 11,2 milhões de dólares.
