Luanda – Adilson Joaquim Dala, candidato ao concurso público do Ministério da Saúde (MINSA) na categoria de vigilante clínico, denuncia graves irregularidades no processo seletivo realizado pela ENAPP. As inconsistências apontadas incluem a não abertura de todas as vagas disponíveis, a admissão de candidatos de um hospital para outro e a falta de transparência na divulgação dos resultados.

Fonte: Club-k.net

Dala relata que, após ter sido aprovado no exame com a nota 13,7 e ocupar a 54ª posição na lista dos apurados para o Hospital Pedro Maria Tonha Pedalé, que oferecia 59 vagas, ele foi surpreendido ao verificar na lista definitiva que apenas 45 candidatos foram admitidos para essa unidade. Além disso, 11 candidatos do Hospital Materno Infantil do Camama, que inicialmente tinha 49 vagas, foram transferidos para o Hospital Pedro Maria Tonha Pedalé, preenchendo as vagas que deveriam ser destinadas aos candidatos que já estavam aprovados para essa unidade.


Diante das irregularidades, Dala recorreu ao IGAE, ao Ministério da Saúde, ao MAPTSS, à ENAPP e à Provedoria de Justiça. No entanto, apenas a Provedoria de Justiça se pronunciou sobre o caso. Dala considera essa atitude um "pacto de silêncio" entre as instituições e uma "injustiça" que precisa ser denunciada.

As principais irregularidades apontadas por Dala incluem:

Não abertura de todas as vagas disponíveis: Das 108 vagas para vigilantes clínicos, apenas 105 foram preenchidas.

Transferência de candidatos entre hospitais: 11 candidatos do Hospital Materno Infantil do Camama foram transferidos para o Hospital Pedro Maria Tonha Pedalé, preenchendo vagas que deveriam ser destinadas a candidatos já aprovados para essa unidade.

Falta de transparência: As listas definitivas não foram organizadas por hospital e por categoria, dificultando a verificação da posição dos candidatos e o número de vagas preenchidas.


Silêncio das instituições: Com exceção da Provedoria de Justiça, as demais instituições acionadas por Dala não se pronunciaram sobre as denúncias.

Dala pede o apoio da mídia para divulgar o caso e evitar que tais irregularidades se repitam em outros concursos públicos. Ele também espera que as autoridades competentes investiguem as denúncias e tomem as medidas cabíveis para garantir a justiça e a transparência no processo seletivo.