Lisboa - Mais de 100 jovens médicos, formados pela Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto (UAN) entre 2022 e 2023, ainda não receberam o número da Ordem dos Médicos de Angola (OMA), impedindo-os de exercer legalmente a medicina no país. A situação, considerada "alarmante" e "desoladora" por fontes confiáveis, coloca em risco o futuro profissional dos recém-formados e o bem-estar da população angolana, que necessita de seus serviços.

Fonte: Club-k.net

Segundo fontes, que pediram anonimato, a Reitoria da UAN falhou em entregar os documentos cruciais para a inscrição na OMA há mais de um ano. Essa burocracia excessiva impede que os médicos contribuam para a saúde pública e os coloca em uma crise de carência social, com dificuldades financeiras e um futuro incerto.

 

A indignação dos afetados é tamanha que eles planejam medidas drásticas, como protestos, ações judiciais contra a Reitoria e uma carta à Presidência da República. O objetivo é chamar a atenção para o problema e exigir medidas imediatas para resolvê-lo.

 

Encruzilhada para Angola

A situação coloca Angola em uma encruzilhada: avançar para um futuro com uma saúde pública robusta, apoiada por seus jovens talentosos, ou perpetuar um sistema paralisado pela burocracia, sacrificando o potencial dos profissionais e a saúde da população.

 

O país e seus líderes precisam agir agora para garantir que esses médicos dedicados possam finalmente servir à nação. A pergunta que fica é: até quando a burocracia vai impedir o progresso e o bem-estar da sociedade angolana?

 

Possíveis consequências:

Aumento da carência de médicos no país, especialmente em áreas remotas.
Prejuízo para a saúde pública, com a população tendo menos acesso a serviços médicos de qualidade.
Desmotivação dos jovens médicos, que podem abandonar a carreira ou buscar oportunidades em outros países.
Dano à imagem da UAN e da OMA, que podem ser responsabilizadas pela situação.


Medidas necessárias:

Agilização da entrega dos documentos por parte da Reitoria da UAN.
Revisão dos processos burocráticos para evitar que situações como essa se repitam.
Investimento na formação e na valorização dos profissionais de saúde.
Diálogo entre o governo, a UAN, a OMA e os médicos recém-formados para encontrar soluções para o problema.

Conclusão:

A situação dos médicos recém-formados em Angola é um problema sério que precisa ser solucionado com urgência. O futuro profissional desses jovens e a saúde pública do país estão em jogo. É fundamental que as autoridades competentes tomem medidas para garantir que esses profissionais possam exercer a medicina e contribuir para o desenvolvimento de Angola.