Luanda - O ativista angolano Rafael Morais dirigiu uma carta aberta ao Presidente da República de Angola, manifestando profunda preocupação com os elevados preços dos alimentos básicos no país. Na carta, Morais destaca o impacto devastador que esses preços têm sobre as famílias mais vulneráveis e a classe trabalhadora em geral.

Fonte: Club-k.net

Os constantes aumentos nos preços dos alimentos básicos têm colocado uma pressão insustentável sobre os orçamentos familiares, dificultando o acesso a uma alimentação adequada e comprometendo a qualidade de vida de milhões de angolanos. Morais ressalta que esse cenário não apenas gera instabilidade social, mas também cria uma barreira significativa para o desenvolvimento econômico sustentável do país.


CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA

Assunto: Preocupação com os Elevados Preços da Cesta Básica em Angola
Exmo. Sr. Presidente da República de Angola,


Escrevo esta carta aberta com profunda preocupação em relação aos elevados preços da cesta básica em nosso país. Como cidadão angolano, testemunho diariamente o
impacto devastador que esses preços têm sobre as famílias mais vulneráveis ​
classe trabalhadora em geral.


Os constantes aumentos nos preços dos alimentos básicos têm colocam uma pressão insustentável sobre os orçamentos familiares, dificultando o acesso a uma alimentação adequada e comprometendo a qualidade de vida de milhões de angolanos.


Este cenário, além de gerar instabilidade social, cria uma barreira significativa para o desenvolvimento econômico sustentável do nosso país.


Sr. Presidente, onde anda a Reserva Estratégica Alimentar (REA) que em 2022 impulsionou a redução dos produtos que compunham a cesta básica em 31% no comercio a retalho? Ou só serviu para o ano eleitoral?


Recordar que o baixo preço da cesta básica garante ganho significativo para o orçamento das famílias.


Diante dessa realidade preocupante, insto Vossa Excelência e o governo a tomarem medidas urgentes para enfrentar essa crise. É essencial implementar políticas eficazes que visem estabilizar os preços dos alimentos, garantindo assim o acesso universal a uma alimentação digna e nutritiva.


Além disso, é fundamental promover investimentos na agricultura nacional, apoiar os pequenos agricultores e fortalecer a produção local de alimentos. Somente através de um esforço conjunto e coordenado poderemos superar os desafios que enfrentamos e construir um futuro mais próspero para todos os angolanos.


Agradeço antecipadamente a atenção dispensada a esta importante questão e aguardo com esperança acções concretas por parte do governo para resolver os problemas que afligem o povo Angolano.

Atenciosamente,
Rafael Morais