Luanda - O ministro do Interior, Eugénio Laborinho​, ​considerou esta quarta-feira, em Luanda, a Polícia Nacional (PN) como orgulho para o povo e o Estado angolano, porquan​to tem sabido interpretar os anseios dos cidadãos em matéria de prevenção e​ combate à criminalidade, apesar das dificuldades​ que enfrenta​.


Fonte: Angop

De acordo com uma mensagem de felicitação​, enviada à ANGOP, pelo 48ª aniversário​, o ministro enaltece ​o desempenho no asseguramento e defesa da legalidade democrática no país​, sublinhando que PN é uma organização de respeito a nível regional e internacional. ​Na mesma, aponta que o sector aposta na formação de quadros, ​no rejuvenescimento das forças​, na reestruturação e requalificação dos Comandos províncias, municipais, esquadras e postos policiais​. ​

Destac​a ​ainda o papel fundamental desenvolvido por todos efectivos que dia e noite consentem inúmeros sacr​íficios, para manter a paz social e o funcionamento das instituições públicas e privadas, bem como a livre circulação de pessoas e bens, de Cabinda ao Cunene e do mar ao Leste. ​Lembra que a Pol​ícia Nacional​ é uma força​ militarizada e apartidária, orientada para garantir a segurança pública e o​exercício dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, ​​bem como o asseguramento e defesa da legalidade​democrática no país.

Dia da Polícia Nacional é celebrado todos os anos a 28 de Fevereiro por ter sido nesta data que, em 1976, o primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, presidiu, na Escola de Polícia Mártires do Kapolo, em Luanda, a cerimónia de juramento de bandeira de 383 efectivos.



Originária da Polícia de Segurança Pública (PSP), antiga corporação da administração colonial portuguesa, a Polícia Nacional passou desde 1975, após a Independência Nacional, por uma série de redimensionamentos, iniciada com o Corpo de Polícia Popular de Angola (CPPA).


Resultado das transformações operadas na altura com a integração dos diversos organismos policiais e não-policiais, o CPPA passou a denominar-se Corpo de Polícia de Angola (CPA) e na sequência, isto, em 1983, passou a denominar-se Polícia Nacional (PN), que se mantém até à data.​