Luanda - A 4o revoluçao industrial está trazer consigo, grandes desafios para todos sectores. A citação informação é poder ,perde impacto, nesta epóca, devido a grande imersão de fontes de informação que existem, referenciando origens das mesmas.

Fonte: Club-k.net

As fake news são uma grande ameaça face a facilidade com que as mesmas podem ser criadas, difundidas e alimentadas, onde as redes sociais são tidas como principal palco ,na qual o pensamento critico dos utilizadores é posto a prova. Contudo as fake news tem um chamado Deep Fake que combina, mais recentes tecnologias, onde se hackeam videos, criam-se videos artificias, onde apresentam pessoas, fazendo coisas que nunca fizeram, mas de uma forma muito próxima a realidade, agregando também, a componente da fala, que pode servir, para reivindicar declarações ou palavras nunca ditas. Uma boa solução exigiria tecnologias e protocolos digitais avançados, para avaliar conteúdos (por exemplo, para identificar e verificar eficazmente os conteúdos menos fiáveis). Também é muito difícil sensibilizar os utilizadores das redes sociais para o problema – pois isso levaria tempo e exigiria uma enorme quantidade de recursos. Por exemplo, a sensibilização para o problema das notícias falsas exigiria um programa global e contínuo que “educasse” os utilizadores online para aplicarem o pensamento crítico ao consumirem e partilharem conteúdos digitais. A inteligência artificial(IA) e um dos principais factores que poderá servir como benção e maldição, dependendo da empregabilidade da mesma, pois esta pode ser tecnologia que poderá suportar ou filtrar, o fenômeno das fake news.


Por outro lado, o conteúdo falso foi concebido para ser viral; seus criadores querem que ele se espalhe de forma orgânica e rápida. As histórias falsas são projetadas para atrair a atenção e desencadear reações emocionais, de modo que os usuários fiquem tentados a compartilhar as “notícias” com pessoas que pensam como você em suas redes sociais. Com os truques e o timing certos, uma história falsa, pode se tornar viral em hora’.


O governo angolano mostrou-se preocupado com o tema, tanto é que está preparar um regulamento “media electrónicos online” que visa “travar “ a produção e disseminação de informações falsas sobretudo sites e portais de notícias. Controlar a informação que se propaga na internet é uma tarefa quase impossível, o que poderá mitigar as fake news , na minha opinião, seria os órgãos de comunicação social, as entidades competentes, criarem mecanismo de update de informação mais próximo do cidadão perfazendo um tunnel (entidade-cidadão) para que, não haja uma especie de Man-in-middle (elemento que se introduz entre duas pessoas, ou entidades de forma não autorizada) a distorcer ou alterar a informação de forma maliciosa.

Perfil do escritor do artigo:

 Eric Dario de Palma Martins.
 Licenciado em Engenharia de Telecomunicações pela Universidade Católica de Angola.  Membro da Ordem dos Engenheiros de Angola.
 Membro Fundador da Associação Vida &Luz (Filantropia)