Luanda - Técnicos médios farmacêuticos em Angola estão protestando contra a recente decisão que os exclui da função de diretor técnico em farmácias. A medida, que entrou em vigor em janeiro de 2024, exige que os diretores técnicos sejam técnicos superiores.

Fonte: Club-k.net

Um "Formalismo" Sem Necessidade Real?

Os técnicos médios argumentam que a função de diretor técnico é muitas vezes um "formalismo", e que as farmácias não operam de fato com um diretor técnico no dia-a-dia.

Discriminação e Desemprego

Os mesmos também criticam a medida como discriminatória, pois exclui profissionais experientes com anos de experiência em favor de técnicos superiores. Com o alto índice de desemprego no país, os técnicos médios questionam a necessidade de tal exigência, especialmente em farmácias de periferias.

 

Fomento ao Emprego e Desenvolvimento

A categoria argumenta que as farmácias são um dos segmentos que mais geram empregos na área farmacêutica e que a exigência de um técnico superior para legalizar uma farmácia é desnecessária. Eles pedem ao governo que reconsidere a medida e avalie o impacto negativo que ela terá no mercado de trabalho.

 

Apelo ao Executivo

Os técnicos médios farmacêuticos apelam ao executivo angolano para que revogue a decisão e abra espaço para que profissionais qualificados, independentemente do seu nível de formação, possam contribuir para o desenvolvimento do setor farmacêutico do país.