Huambo - A constituição da III República consagra a nítida regressão do processo democrático, já por si só incipiente, carregando uma gama de poderes a um só homem chamado José Eduardo dos Santos que de Santo nada tem.


Fonte: Club-k.net


Nesse contexto, nada se fica com a percepção se Angola é uma monarquia ou uma aristocracia porque de democracia nada tem se tivermos em linha de conta tal classificação, segundo Aristóteles, em função do numero dos que exercem o poder, e o regime democrático admite a partilha de poder por todos os cidadão que alternadamente governam e são governados.

 

Nesse âmbito e socorrendo-se da filosofia que bem aprendeu através da KBG, JES sabendo que o intelectual constitui a consciência da sociedade, conhecendo bem os seus homens, achou exonerar Aníbal Rocha de Cabinda e Albino Malungo do Huambo, para serem substituídos respectivamente, por Mawete João Baptista e Faustino Muteka, ambos seguidores de praticas opressivas e caracterizados por uma clara tibieza intelectual, são pessoas propícias para cumprirem as políticas de um verdadeiro sanguinário à moda dos tempos da DISA.


Assim enquanto em Cabinda os intelectuais são perseguidos, torturados, presos e se possível eliminá-los por medidas passivas, no Huambo a intolerância política do tempo de Kasoma começa a reganhar rosto com os primeiros secretários municipais do MPLA devidamente instruídos para impedirem todas as acções da UNITA. As agressões vão ganhando terreno e só para citar alguns exemplos, na comuna do Usoke, município do Londuimbali, por ordens do analfabeto Muteka, os militantes e simpatizantes da UNITA estão sendo intimidados pelos membros do MPLA e com ordens que apontam para o desalojamento caso não adiram ao partido no poder.


O mesmo aconteceu em Luvili (Alto Hama) onde foram registadas agressões e ferimentos. Kululo (Bimbe) a situação tende a piorar.


Perante tamanha barbaridade, o Dr Anastácio Vianeke, secretário provincial da UNITA, que até  é conterrâneo do Muteka, não conseguiu fazer abertura das festividades do 18 de Junho dia da LIMA porquanto o clima é sombrio.


Esta é a realidade dos factos e pedimos que a ONG HRW (Human Right Watch) acompanhe também o Huambo porque a situação a continuar pode pôr fim a paz militar pois, a legitima defesa vem consagrada no Código Penal.