Luanda - Uma jovem de 18 anos, no município do Bocoio, província de Benguela, denunciou ter sido “raptada” e “violada sexualmente”, por um cidadão maior de idade, que atende pelo nome de José Francisco Capiro, actualmente chefe da Fiscalização da Administração Municipal.

Fonte: Club-K.net

O acusado, que aparenta ter acima de 60 anos, é apontado de prática habitual com a vítima (Esmeralda) com quem tem grau parentesco, denúncia ainda que vem sendo abusada sexualmente pelo presumível implicado desde os seus 15 anos.

 

Segundo a tia da suposta violada, “a menina sentiu-se exausta e resolveu contar a triste situação que tem passado durante o tempo que vive com os actos do estuprador, que responde pelo nome de José Francisco Capiro”.

 

A senhora contou que, depois da jovem ter revelado a verdade, decidiu levar o caso a Polícia Nacional, mas a esposa de José Francisco Capiro (acusado), na qualidade de primeira secretária do partido no poder (MPLA), “entendeu que sujaria o seu perfil foi ter com a polícia para deixar o caso impune”.

 

“Mas, por causa da teimosia da irmã da Mãe da menina, que a qualquer custo queria mesmo denunciar o caso, entendeu levar o caso ao Tribunal Provincial de Benguela (TPB), no dia 22 do mês e ano em curso, onde foram abandalhados o dia todo e só foram atendidos por volta das 20h00”, disse.

 

Em declarações à Rádio Angola, os familiares, que exigem que se faça justiça, apontam igualmente o seu irmão identificado por Damião Aurélio Katito, que segundo lamentam, “ao invés de salvar a filha, ficou protegendo o infractor na qualidade deste ser advogado”.

 

Apontam também a senhora Filomena José Francisco, suposta esposa do acusado e primeira secretária da Organização da Mulher Angolana (OMA) e o jovem Kaluwele de “cumplicidade”.

 

A jovem denunciou que o caso mais recente aconteceu no dia 19 deste mês, após ter sido “raptada” pelo senhor Kaluwele, alegadamente a mando do chefe da Fiscalização do Bocoio, José Francisco Capiro.

 

As autoridades locais, por via do Serviço de Investigação Criminal (SIC), segundo ainda os familiares, “não aceitam resolver o assunto, pois acham que o caso deve ser resolvido no fórum familiar”.

 

O portal Rádio Angola tudo fez para ouvir o suposto implicado, mas sem sucesso.