Cazenga – Um funcionário público, Anastácio Adão Cristóvão, com 15 anos de serviço, denuncia uma série de irregularidades e desvio de fundos na gestão da administradora Nádia Neto e seu adjunto Wilson Neto.

Fonte: Club-k.net

Numa carta aberta, Cristóvão acusa a administradora de assinar licenças abaixo do valor de mercado, causando prejuízo aos cofres públicos. Para compensar essa perda, ele alega que multas são aplicadas de forma desordenada, onerando os munícipes.

 

Um dos pontos mais graves da denúncia é a simulação de cessão de um espaço público, onde antes funcionava o antigo centro de saúde do Hoji Ya Henda, a um "grupinho de senhoras". Cristóvão afirma que estas "empreendedoras" nunca foram vistas ou ouvidas no Cazenga, levantando suspeitas de favorecimento e uso de "testas de ferro".

O funcionário público ainda destaca que o próprio governador de Luanda teria dado seu aval para a operação, durante uma visita oficial ao município. Segundo ele, a administradora teria feito de tudo para que o governador passasse pelo local e "benzesse a sua estupidez administrativa".


A denúncia também aponta para a falta de transparência na gestão da administradora. Cristóvão relata que a emissão da licença para a cessão do terreno ao grupo de senhoras foi feita em tempo recorde, sem projeto e sem o pagamento dos emolumentos devidos. O mesmo acredita que isso foi feito para impressionar o governador e acobertar a irregularidade.

 

Anastácio Adão Cristóvão convida os munícipes do Cazenga a visitarem a sede da organização que ele representa, no Hoji Ya Henda, bairro São Pedro, S/N, para comprovar a veracidade das denúncias. Ele pede que a comunidade se mobilize e exija apuração rigorosa dos fatos, responsabilizando os envolvidos e combatendo a corrupção na administração municipal.