Luanda - O Serviço de Investigação Criminal (SIC) deteve na passada sexta-feira,3, Sozinho Mendes Fumissi, natural de Negage, província do Uige, residente no bairro Luanda Sul, Viana, um oficial da Polícia Militar (PM), das Forças Armadas Angolanas (FAA), acusado de liderar uma máfia de invasão de terrenos, preferencialmente no território do Município de Viana, Luanda.

Fonte: Club-K.net

Com um histórico neste tipo de práticas, o militar foi agora detido por ter vendido mês passado um terreno situado nas cercanias do Kikuxi, (MDC, Viana) a um grupo chinês que pretende instalar no local um investimento.

 

Ocorre que, o militar já tinha vendido o mesmo terreno a um outro cidadão expatriado, que junto das autoridades de Luanda tratou os documentos em posse deste jornal.

 

Dada a localização estratégica do espaço os chineses terão contactado o proprietário do espaço para compra, o que este recusou. Dias depois, segundos os relatos o chinês terá encontrado o militar e engendraram um plano para que o mesmo ficasse com o espaço, contra a vontade do legítimo proprietário.

 

Para o efeito é segundo relatos que estão em posse da PGR junto do SIC, o chinês em colaboração com o militar terá subornado o Director da Fiscalização de Viana, o responsável da ANIESA, o Comandante Municipal de Viana e o Comandante da Unidade de Reação e Patrulhamento de Luanda, sob orientação do Comandante da Polícia de Luanda que movimentaram todas as forças e retiraram do terreno a empresa de segurança que assegura o espaço.

 

Dos contentes com a actuação da magia de terrenos a empresa que detém o terrenos, com todos os documentos abriu um processo junto do SIC Geral e o Procurador da República junto daquele serviço ordenou a detenção do militar que será presente ao juiz de garantia nas próximas horas.

 

Entretanto, o Club-K apurou que o chinês interessado no espaço está a movimentar-se para intensificar as ofertas a Polícia de Luanda, por via do Comandante de Viana, a Administração Municipal de Viana, por via da Fiscalização e a PGR, juízes para inclinarem a balança a e no final ficar com o terreno.