Lisboa – O MPLA reuniu-se no passado dia 2 de julho com algumas equipas para esclarecer que os pronunciamentos de altos dirigentes feitos durante a jornada parlamentar ocorrida entre 22 e 28 de junho na cidade do Cuito, Bié, foram proferidos mais na qualidade de acadêmicos do que nas vestes de políticos, o que não envolve a posição do partido.

Fonte: Club-k.net

O partido referia-se aos pronunciamentos do membro do BP Carlos Maria Feijó, que ao apresentar sua dissertação, teria afirmado que, pela sua perspectiva, as eleições autárquicas não poderão ser realizadas até 2027. Segundo o MPLA, este alto dirigente falou como acadêmico, que é a condição a que o mesmo foi convidado para participar no evento. 

 

Na mesma reunião, uma antiga dirigente do PAICV de Cabo Verde aconselhou o MPLA a realizar as eleições autárquicas, pois, na sua opinião, trazem mais benefícios. Também falou o ministro de Estado junto à Presidência, Adão de Almeida, que foi questionado pelos participantes sobre as razões que levaram o Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço, a alterar os nomes dos municípios sem consulta popular prévia e se já consultaram a população de Icolo e Bengo para saber se estão interessados em se tornarem uma província. Constrangido, Adão de Almeida garantiu que as consultas populares estão em curso.