Lobito — O Grupo Carrinho emitiu ontem uma nota oficial em que refuta veementemente as alegações feitas por Maria Luísa Abrantes, que acusa a empresa de deter um monopólio "despudorado" em diversos setores e de praticar ações pouco corretas e até ilegais, supostamente com o apoio de entidades públicas.
Fonte: Club-k.net
Na nota, o Grupo Carrinho considera as alegações infundadas e desafia Maria Luísa Abrantes a apresentar provas concretas da existência desse monopólio. A empresa sugere que a autora consulte os dados estatísticos disponíveis na ARCLA e na Administração Geral Tributária, assegurando que a informação disponível nestas fontes contraria as afirmações feitas.
O Grupo Carrinho também destacou que, durante quase 15 anos, as Forças Armadas Angolanas foram abastecidas por uma empresa estrangeira, a CAMARUFI, que, segundo a nota, não possuía qualquer estrutura em Angola nem fez investimentos relevantes na economia do país.
A empresa salienta que participa em processos abertos e competitivos, em igualdade de condições com outras empresas, e que, em 31 anos de atividade, apenas participou de um ajuste direto, num setor que durante mais de uma década foi dominado por empresas estrangeiras. O Grupo Carrinho questiona o fato de essas empresas nunca terem sido alvo de críticas similares.
Reiterando o seu compromisso com práticas de negócio transparentes e justas, o Grupo Carrinho afirma que sempre atuou dentro dos limites da lei, promovendo a ética no mercado e garantindo tratamento justo e equitativo a todos os parceiros e fornecedores. A empresa nega categoricamente as acusações de monopólio ou práticas anti-competitivas.
A nota também destaca o papel vital que o Grupo Carrinho desempenha na promoção da segurança alimentar em Angola, através do fomento da agricultura familiar e de larga escala, contribuindo para a produção e distribuição de produtos agroalimentares de qualidade.
O Grupo Carrinho finaliza apelando aos jornalistas e comentadores públicos para que exerçam suas funções com responsabilidade, baseando suas opiniões em factos verificados. A empresa alerta que a disseminação de informações falsas pode prejudicar não apenas empresas, mas também minar a confiança do público nas instituições e nos processos destinados ao bem comum.