Benguela - Não sou especialista em medicina nem enfermagem, gostaria de ser! No entanto sei que o paludismo está na” piramide” das doenças em Angola. Muitos dizem que dada a sua morada forçada já faz parte do nosso agregado familar.Outros vão mais longe existe um contrato indeterminado com ele. Na  “verdadeira Angola”  que nunca teve?

 

Fonte: Club-k.net

Mas aqui o paludismo é o medo de falar e escrever o que pensamos .É inadmissivel que pessoas “catequisem” a todos os ventos que esta terra é democratica e de Direito.Mas  Vivem e dormem  aterriorizados quando pouquissímos   exercitam  a santa liberdade de expressão respeitando os “sagrados manuais” da lei e da moral.

 

Um meu amigo Disse-me que tenho tanta coragem em abordar  temas de “outro planeta” e perguntou –me ,quais são  os meus objectivos?Ri-me até não poder mais os meus dentes quase acabavam na boca.Pois não percebo , o meu pensar não tem dono nem tenciono ser polémico como insinuou alguém.Aparecer? Eu?Nem pensar ...

 

É deveras lamentável que a máscara do anónimato é usada por “muita boa gente” quando opinam , qualquer assunto do mais simples ao suposto tabu.Como é que se pretende fortalecer a democracia quando até pra falar do chão que diariamente pisamos, não nos identificamos? Quando muitas vezes abusamos a já adquirida” boca de falar”.

 

Este tremor tem muito haver  com o paludismo publicamente conhecida as causas como o lixo que “é nosso  um amigo intimo”, a água que difilcimente   a encontramos com caracteristicicas que aprendemos. Vejo  as soluções como distribuição gratuita de anti- paludico e mosquiteiro para sanar a doença. Todavia ela continua “bem viva”.É assim também a nossa democracia, como disse um prestigiado professor universitário cá das acácias rubras “ a normatização da sociedade não resolve quando o cidadão não compreender o mais simples fenómeno”.

 

 Todos sabemos as causas ,como o medo de soltar a voz e de repudiar até nas reuniões de trabalho , mesmo que estamos a ser molestados.Obedecemos  as  ordens absurdas , ninguém reage e depois saimos  a cochichar pelas paredes.

 

A dimensão do “terror “ , do fatasma da opressão e do  alfabeto melancólico é maior que oceano. Observamos sempre que estão ao nosso redor  os “transportadores  de  palavras” que escolheram ou foram indicados pra estas profissões. Estão sempre de sinal verde ou com livre transito para actuar com "dedicação" .


Esta patologia afecta quase todos até os amigos  do saber que uma opinão científica e  credível  não conseguem emitir para não criar rivalidades. Ou dançam ou abandonam a festa ?Todas as analises o diagonóstico é sempre o mesmo o paludismo da democracia. Conhecemos as razões e simulamos  que estamos interessados a resolver quando na verdade não queremos combater. Apetece –me questionar, até quando? Porque tanto medo?Não falta muito, sentiremos medo até de tossir?


Tenho dito aos meus cambas se não querem que eu pense livre tirem a net, quiemem e proibam vendas de   computadores .Voces cozinham para nós esfomeados e na hora de comer dizem vamos deitar a comida, que vai obedece-los?

 

É preciso combater o medo com as nossas pequenas actitudes, dar a cara, ter ideias boas e assumi-las em vez de continuamos doentes .Doi-me muito quando leio comentários  desajustados e ofensas,  perde-se um espaço nobre com Barbaridades e ainda por cima escondendo o rosto,será falta de convicção ou o paludismo da democracia?