Luanda - O MPLA e a UNITA têm muitos “parasitas” no seu seio. Cidadãos sem profissão que fazem dos partidos políticos seus Alfas e seus Omegas. Sem capacidade intelectual ou política. Sem mérito nem competência. Mas têm a garantia de uma coisa: Os partidos garantem sempre o “Job for the boys”! O seu passado, presente e futuro depende dos partidos. Grande partes dos políticos angolanos nunca trabalhou na vida. Ou melhor: O seu trabalho resume-se a reuniões e comícios. Os políticos picaretas não estão apenas no MPLA e na UNITA. Estão também nos partidos minúsculos. São carreiristas e carteiristas. Com os seus partidos políticos vão ao bolso do cidadão sem contemplações.
Fonte: Club-k.net
Sapalo António foi dirigente do Partido de Renovação Social (PRS). Nessa condição chegou a integrar o Governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN). Foi vice-ministro da Indústria. No GURN, Sapalo António aprendeu a gostar da “mamata”. Virou mamateiro. Descobriu a melhor maneira de viver à grande e à angolana às expensas dos contribuintes: A de criar um partido político a pretexto de contribuir para democracia no País. A formação a ser criada por Sapalo António atende pelo nome de Partido pela Verdade e Estabilidade para o Desenvolvimento (PVED). O acrónimo faz lembrar o nome de um medicamento.
Uma coisa é certa: A existência de muitos partidos políticos tira a eficácia da democracia e sobrecarrega o Orçamento do Estado. Seja em Angola ou noutras geografias. Sapalo António já foi governante e deputado à Assembleia Nacional. Durante a sua passagem pelo Executivo e pelo Hemiciclo, ninguém se lembra de ter ouvido Verdade, ter visto Estabilidade ou sentido Desenvolvimento da parte de Sapalo António. Não creio que o vá fazer agora. A menos que o PVED seja a variante de uma vitamina democrática à moda de Sapalo António.