Luanda - A política é uma ciência voltada a administração do bem público, que tem as suas próprias regras, sobretudo nas relações dos interesses económicos financeiros e sociais internos e entre Estados.

Fonte: Club-k.net

Por ser tão complexa, sobretudo nas relações entre Estados, os protagonistas (administradores do bem público), estão constantemente a consultar os especialistas em relações internacionais.


Só para termos uma ideia da complexidade das relações internacionais Entre Estados, ela é um curso acadêmico, em que a licenciatura vai de 4/5 anos, mestrado entre 2/3 anos e o Doutoramento 2/4 anos.


Contrariamente a vida empresarial, em muitos empresas são geridas pelos seus fundadores e acionistas maioritarios, os mesmos guiam-se no instinto e vão com toda força quando enxergam uma oportunidade. É claro, ciente dos riscos de que se a coisa não acontecer a empresa corre o risco de falir ; mas se acontecer será um bum de ganhos econômicos e financeiros.


Se por ventura a coisa não acontecer, o dano será apenas do empresário. Ao passo que em política, pelo facto da pessoa ser um gestor público temporário, e os danos podem prejudicar em primeiro lugar os legítimos proprietário do país, as empresas e as relações entre Estados, qualquer decisão a ser tomada, tem que ser com cautela, e dentro dos princípios que norteiam a diplomacia politica.


O que tem acontecido na administração do Presidente Trump, tem sido a aplicação de métodos estratégicos usados em empresas privadas, em assuntos políticos.


A persuasão que Trump está a usar em retirar o apoio a Ucrânia, muito bem analisado, prejudica mais o Estados Unidos do que a Ucrânia. Pois que a retirada do apoio, o efeito reverso é entregar de bandeja a Ucrânia aos Russos seus concorrentes directos; como também não recuperar tudo aquilo que foi investido ( apoios) na Ucrânia pelas empresas Americanas.


Não só por isso, como também a Administração do Presidente Trump, fica sem opções de onde irá buscar os recursos naturais de que precisam para alavancar as indústrias Americanas. Visto que em termos diplomáticos, não está a dar continuidade as políticas externas traçadas pelo Estados Unidos.


Como é o caso dos investimentos do corredor do Lobito, e outros projectos que já receberam investimentos das empresas Americanas.


Entende-se claramente que Donald Trump não quer dar sequência às políticas traçadas pelo seu antecessor, para deixar a sua marca, pois que 5 anos não será tempo suficiente para avaliar, planificar e implementar.


Se Donald Trump e sua administração não seguirem a essência da diplomacia entre Estados, e darem continuidade ao investimentos feitos pela administração cessante, entregará muitas coisas aos Russos, e economicamente será ultrapassado pelos Chineses.