Lisboa - José Ribeiro, o  Director do Jornal de Angola que se notabiliza por  usar as paginas do único diário publico para lançar campanha pessoal  de difamação e ódio contra os seus colegas,  poderá ser alvo de um processo criminal de crime de calunia e difamação.

 

Fonte: Club-k.net

DG do JA volta a  causar problemas a  Carolina Cerqueira

A intenção da abertura do  processo esta a ser  estudada  no circulo familiar dos activistas dos direitos humanos em Cabinda, por este ter  chamado os detidos de   “terroristas”. O discurso de Zé Ribeiro faz oposição ao do próprio  regime do MPLA que se demitiu em não julgar os activistas  pelo ataque a selecção do Togo por falta de provas mas sim por possuírem papeis tidos como subversivos, retirados da internet.

 


 Tão logo que o Tribunal Constitucional  der  o seu parecer sobre o julgamento, os familiares dos activistas vão querer que  o DG do Jornal de Angola prove em tribunal que os julgados são “terroristas”, conforme o mesmo insiste em caluniar.

 

De lembrar que ao  tratar os activistas de “terroristas”, o jornalista  José Ribeiro acabou por  causar embaraços  ao Estado angolano. A ONG Human Right Wacht serviu-se da sua linguagem para apresentar publicamente que a conotação de terrorista usada por Ribeiro seja uma posição do governo de Angola.  Segundo a URW o «Governo continua a procurar ligar os quatro homens ao incidente, ao fazer com que, por exemplo, o diário estatal Jornal de Angola reportasse que os condenados eram ‘terroristas’», além de que «não realizou uma investigação credível ao ataque, nem o tribunal encontrou provas de qualquer envolvimento directo dos acusados no mesmo».

 

Recorda-se que não é a primeira vez que  José Ribeiro causa problemas a Ministra Carolina Cerqueira e ao  governo de Angola ao intrometer-se em assuntos de Estado usando o  jornal que dirige  como se ele tivesse sido mandatado para ser o   porta voz do governo. O seu embaraço agrava-se numa altura em que o Secretario de Estado dos direitos humanos, Bento Bembe assumiu que o governo esta a ter entendimento com a guerrilha da FLEC, a quem Zé Ribeiro passou isoladamente a chamar de “terrorista”. (No dia do julgamento um emissário dos guerrilheiros da  FLEC, J Veras  deslocou-se a Luanda para ir ter com o  Ministro da presidência, general “Kopelipa”  a cerca da libertação dos activistas).