Luanda – O ambiente no Hospital do Prenda tem sido marcado por descontentamento interno, após denúncias sobre a permanência da ex-funcionária reformada, Rita Daniela, que continua a colaborar na instituição cinco anos após sua aposentadoria.
Fonte: Club-k.net
Segundo fontes internas, a Sra. Rita Daniela foi oficialmente reformada em 2020. Ainda assim, tem prestado serviços à unidade hospitalar desde então. O contrato que formalizava sua colaboração foi rescindido em dezembro de 2024, mas, apesar disso, a ex-funcionária continua a trabalhar no departamento a que estava vinculada.
O caso gera questionamentos sobretudo no Departamento de Recursos Humanos, que conta atualmente com mais de 10 técnicos no ativo, mas continua a manter a ex-funcionária como colaboradora há mais de cinco anos. Técnicos do setor questionam a pertinência de sua permanência, especialmente quando existem profissionais capacitados e disponíveis para assumir as funções.
Fontes ouvidas apontam a chefe do Departamento de Recursos Humanos, Maria de Fátima, como possível responsável pela manutenção da ex-funcionária. Maria de Fátima, atualmente em comissão de serviço há seis anos no hospital, é identificada como quadro do Hospital Américo Boa Vida.
A situação tem causado desconforto entre os funcionários, que classificam o caso como resultado de “amiguismo” e criticam a alegada ausência de uma gestão firme por parte da Direção Geral. O mal-estar reflete-se também na perceção negativa quanto à qualidade do trabalho desenvolvido pela ex-funcionária, que, segundo as mesmas fontes, já não corresponde às necessidades da instituição.
Até ao momento, nem a Direção do Hospital do Prenda nem o Departamento de Recursos Humanos emitiram qualquer esclarecimento oficial sobre o caso.