Luanda - Uma corrente que se faz passar como próxima ao general Manuel Vieira Dias “Kopelipa” é criticada em meios competentes por estar a pretender promover a mensagem segundo a qual o general Francisco Higino Carneiro é também um dos principais financiadores da compra do “Semanário Angolense” e do “A Capital” pela Media Investiment.
Fonte: Club-k.net
Generais do regime em estrategias de diversão
O “facto” aparentemente simulado para envolver o nome de Higino Carneiro tem haver com o incidente da edição do Jornal A Capital que era suposta ir ao ar, no dia 31 de Julho. Segundo interpretação conhecedora das técnicas do regime, a corrente do general “Kopelipa” queimou, na gráfica, a edição que falava do ex-Ministro supostamente para reforçar a idéia de que ele é quem mandou queimar o Jornal porque denunciava o seu negócio no Brasil, relacionado a Pumangol, a companhia de aviação.
São ainda imprecisas o puzzle de informação para perceber os motivos que levou a suposta corrente do general “Kopelipa” a escolher o nome de Higino Carneiro para tal embaraço. Analises soltas por se concluir, insinuam que com isto, pretendeu-se excluir o nome do general “Kopelipa” como coveiro da liberdade de expressão em Angola.
De acordo com informações conhecidas publicamente, ambos os generais deixaram de passar a ter boa relação ao tempo que Higino Carneiro era Ministro das Obras Publicas e “Kopelipa”, director do Gabinete de Reconstrução Nacional. Ambos teriam vivido um episódio áspero que levou “Kopelipa”, no ano passado, a convocar Higino Carneiro para um dialogo a dois num restaurante em Luanda a fim de fazerem as pazes. Pelo que se observa, “os acordos de paz” entre ambos estão a ser violados por uma das partes que tenciona conotar o outro nos seus negócios de “matar” os Jornais privados.