Luanda - Desde Fevereiro de 2010 que vem-se notando uma instabilidade quase generalizada nas Empresas Públicas de Comunicação Social em Angola, nomeadamente a RNA, TPA principais órgãos de informação do estado e do MPLA.


Fonte: Club-k.net



Após a saída do ex-Ministro Dr. Manuel Rabelais, muito foi criticado pela sua gestão e tanta especulação em que o apontariam para o calabouço. Facto de que na verdade até hoje nada veio acontecer. Muita especulação e até bajulação dos próximos a actual inclina a Dra. Carolina Cerqueira.


Carol ao tomar posse em reuniões que consideramos populistas e do tempo antigo, fez-nos tanta promessa que até agora nada vemos. Não vemos realizações ou melhorias de facto.


Há na RNA e na TPA indicisões por até agora não terem sido nomeados os esperados Conselhos de Administração. Os actuais sabem que vão sair e não são respeitados e naturalmente não dão o seu todo porque sabem que vão sair a qualquer momento.


Sou um profissional esperançoso que as coisas vão mudar, mas é importante a valorização dos quadros. Valorização de facto. Ela não passa pela fofoca, intriga e bajulação, mas sim pelo conhecimento e avaliação do quadro. Lembro-me que o esperimentado cota Jornalista Alves António, na famosa reunião populista da Ministra com os trabalhadores da RNA, alertou-a sobre estes princípios. O nosso mais velho, meu colega teve a iniciativa de alertar a Ministra que aqui na RNA há bons e maus profissionais e que os que apontavam a negatividade eram dos piores profissionais.


Pensei que uma varinha mágica e depois de tanta raiva contra o Dr. Rabelais, que a nossa querida ex colega Carol, dar-nos-ia de facto o Sol a brilhar. Mas passados cerca de sete meses nada vimos.


Fiquei também um pouco desapontado com a Ministra Carolina, quando no inicio nas suas contatntes aparições nas Rádios e TV, declarava a necessidade da lisua, honestidade e fedelidade. Ao encontrário, fomos vendo que também faz as sua negociatas!


Preferiou abandonar a avenida dos Combatentes para alugar quatro andares do Prédio Novo do General Farrusco, ali bem próximo do SINFO, por valiosos quatro milhões de dólares. Francamente, isso é mesmo uma aberração!! Até comenta-se que mesmo assim os trabalhadores não cabem. É de facto um prédio bonito com funcionários públicos nas cozinhas e varandas!


Tentei interrogar um novo Director daquela casa e não me soube responder.


Quatro milhões de dólares de aluguer não pesa muito na balança para a melhoria da funcionalidade da comunicação social? Com este valores faz-se investimentos e muitos.


Penso que o chefe do executivo para pautar por uma boa governação não deve ademitir estas barbaridades de gestão financeira.