Luanda - A moda, também, representa um país! Angola pode e deve investir neste sector usufruindo de uma mais valia para bem da população e do governo.

 

Fonte: Club-k.net

Angola pode e deve investir neste sector 

Não pode haver uma genuína moda angolana sem um sério envolvimento de todos os agentes relacionados com a mesma moda desde a raiz (começo ou origem) até ao produto final; e que amem, respeitem Angola e os angolanos de verdade!...


Antes de mais começarei por citar os maiores estilistas de moda a nível mundial. A ordem com que os descrevo nada tem a ver com o primeiro (1°), segundo (2°) ou terceiro (3°) lugar:

 

Patou, Chanel, Cristian Dior, Lacroix, Valentino, Giorgio Armani, Dolce & Gabbana, Versace, Jean Paul Gaultier, Hermes, Gucci, Yves Saint Laurent, Pierre Cardin, Prada, Ana Sousa, Fatima Lopez, Nuno Gama, Miguel Vieira, Maria Gambina, Nuno Baltazar, José António Tenente, Alves/Gonçalves, Dino Alves, Milla, Luís Buchinho, Hugo Boss, Calvin Klein, Lacoste, Katly Shiiomara, João Rolo, Tommy Hilfiger, Donna Karen New York, Schiaparelli, Balenciaga, Ana Salazar, Manolo, Wolfgang Joop, Louis Vuitton, Carolina Herrera, Kenzo, Moschino, Ralph Lauren, Nina Ricci, Paco Rabanne, Cartier, Vivienne Westwood, Nino Cerrutti, Tony Palha, António Augustus (estilista luso/angolano), Elisabeth Santos, Vadinho Pina, Tekasala Nzinga & Shunnoz Fiel, Rukilya e Nadir Tati (angolanos)! Todos estes e mais alguns outros são dos melhores estilistas que há, indiscutivelmente, em termos de qualidade e criatividade a nível mundial. Ainda assim há outras marcas de top quer de roupas ou de acessórios; roupa desportiva (sports Ware)... Destaco: Nike, Adidas, Converse All Star, Energie, Levis, Diesel, ReebooK e BC2DR Clothing Co (marca angolana ou produzida e feita por angolanos). Poder-me-ei ter esquecido de alguém... Se assim for, peço desculpa! Mas, também, é a minha opinião. Não é "lei"... hehe he.


Não obstante, a moda começa nas bases mais elementares e fundamentais de um país... Muito antes de chegar aos modelos/manequins, às fábricas ou “à mesa” do corte e costura dos grandes produtores de moda e dos grandes estilistas da alta roda do mundo da moda. É que nenhum modelo, nem lojas podem trabalhar sem roupa ou acessórios!... Por isso, antes de tudo e por exemplo são necessárias: grandes produções agrícolas de algodão (para dar origem aos tecidos de algodão) ; ou originalmente e de uma outra forma, tambémnatural, a grande produção de sedas, directamente e através dos casulos do “bicho da  seda”!... Daqui surgem os belíssimos e variados tecidos de seda, também para a moda.

 

Por conseguinte, não pode haver moda sem um sério envolvimento político, económico e social... Até se chegar ao produto final da “moda” vêm: os investidores, os terrenos, os senhores agricultores com a mão de obra e as máquinas para a produção; mais o governo, as escolas de formação profissional para fábricas de indústria têxtil, designer, modelos (escolas tb para modelos manequins), fotógrafos, makeup artists; utilizando posteriormente todos os meios e formas de publicidade (incluindo, de facto e tb gente famosa ou do jet 7), revistas, cartazes, catálogos, televisão, rádios, Internet, etc.. Todos estão positivamente envolvidos... Ninguém está excluído!

 

Entretanto, apesar disso, da parte do governo, organizações e instituições (governamentais e não governamentais) deve haver competências necessárias para defender a moda angolana com benefícios para o país. A moda, também, representa um país! A imagem e a credibilidade de um país passa, também, pela sua criatividade genuína através dos produtos de qualidade que cria e exporta... A moda também ali se encontra e deve brilhar com luz própria!... Aproveitando, posteriormente todos os modelos angolanos, não somente para eventos e passerelles mas para revistas de moda, catálogos e, sobretudo, para publicidade (spots publicitários) de televisão e de vários produtos de Angola que poderá fazer para o seu mercado como também para exportar (publicidade) para vários outros países africanos e lusófonos. Todavia, a linguagem, jamais é um problema para a publicidade... Já que se fazem dobragens!... Aproveitando as imagens. Assim funciona a publicidade a nível internacional. Aí, Angola poderá tirar vários dividendos exportando publicidade para o mundo, feita no nosso país, com produtos nacionais, modelos profissionais angolanos e paisagens nossas. Pensem nisso!...


Haja mais capacidade e empenhamento da parte do governo e de outras organizações para permitir, reconhecer, dar valor, apoiar e investir na Moda Angolana de forma a defender e expandir os interesses deste país. A moda pode ser uma das principais referências de Angola... Num mundo que se quer moderno, competitivo, exigente e ousado. Já que também o angolano tem bom gosto e gosta de vestir bem... E aparecer! Saibamos, então, explorar, positivamente, este lado angolano da moda, conforto e bem estar. Não é só o petróleo, o ouro, os diamantes... Também a moda relacionada com a agricultura e a indústria têxtil!... E nesse ponto, Angola, tem imensos e variados recursos naturais, dos quais os poderosos deste país podem e devem reflectir, estimular e investir aí criando mais empregos para todos num leque variadíssimo de opções e escolhas que este país pode produzir e oferecer exemplarmente!... Não só para consumo próprio mas, eventualmente, para a exportação. Deve-se, portanto, apoiar mais o espírito de iniciativa dos jovens. Só a verdade gera ou origina confiança.

 

Não se pode viver de demagogias, ilusões e utopias ... Mas pode-se e deve-se passar do sonho à realidade. Com os dois pés bem assentes no chão! ... Angola tem muitas potencialidades e os seus filhos devem saber aproveitá-las contribuindo assim para o seu bem estar, progresso e afirmação
positiva na cena internacional.