Lisboa - O afastamento do comissário Joaquim Ribeiro do comando da policia em Luanda, esta a ser em meios da corporação em Luanda, conotado ao caso do funcionário do comando geral da policia, superientendente-chefe, Domingos Francisco João que apareceu morto por desconhecidos.
Fonte: Club-k.net
Comandante irá provar que é inocente
O superientendente-chefe Francisco João, estava a fazer um inquérito para consumo interno da policia sobre “o caso BNA”. Terá interrompido o trabalho na seqüência de uma cabala a que foi alvo e que resultou na sua detenção na cadeia de Viana. No dia em que foi posto em Liberdade, quatro elementos não identificados interceptaram a viatura que o transportava disparando, a queima-roupa contra ele e um oficial dos serviços prisionais, Domingos Francisco Mazakina. O incidente deu-se por volta das sete horas junto ao mercado do Zango, município de Viana.
De acordo com informações competentes, o malogrado Domingos Francisco João estaria propriamente a investigar o episodio de agentes da policia que teriam se apoderado de volumes de dinheiro em casa de um funcionário do sector de contabilidade do BNA, Fernando Monteiro que se encontrava escondido na residência deste bancario em Viana. O dinheiro teria sido encontrado por elementos da área de investigação criminal do comando da divisão de Viana, numa residência ao Quilometro 8, no município em referencia.
Os oficiais teriam posto ocorrente o Comandante da Sétima Divisão da Polícia Nacional de Viana, Augusto Viana Coceiro e este por sua vez terá contactado o comissário Joaquim Ribeiro para por lhe ocorrente a cerca dos volumes de dinheiro que os agentes da sua unidade haviam encontrado. Informações não desmentidas aludem que Augusto Viana terá sentido nas palavras de “Quim” Ribeiro indicadores que encaminhassem os dois comandantes para uma posição de “tomada de proveito da situação”.
Uma existente versão acena que ambos terão repartido certa quantia excluindo ou desvalorizado o papel dos agentes que encontraram o dinheiro. Um desses terá feito lamentações “fora” que resultaram no vazamento ou fuga de informação quanto ao assunto.
No seguimento de apurações internas, os dois comandantes terão sido alvos de inquérito resultando na suspensão de Joaquim Ribeiro e de Augusto Viana que antes de ocupar o cargo de comandante de divisão de Viana era o director do gabinete de “Quim” Ribeiro.
Corre que Joaquim Ribeiro, teria nos últimos tempos manifestado sinais de alguma ostentação. A três semanas atrás realizou o casamento de um filha cuja cerimônia é descrita como demonstrativa “de quem tem”.
Em Maio do ano em curso, Joaquim Ribeiro teria sido citado como estando a fazer uma campanha passando a informação de que iria pedir demissão da policia. A “campanha” foi antecedida de reclamação de figuras do regime, em torno de si. Chegou a ser associado a uma rede de burla que telefonava a personalidades angolanas do MPLA fazendo-se passar por conhecido do “partido”. Esta rede, conhecida como “ rede do jogo da garrafa” fazia chantagem as suas vitimas e quando fossem descobertos sob ameaças de policia, citavam o comandante Joaquim Ribeiro dando a entender que gozavam da proteção do mesmo. Há suspeita de que os burladores terão apenas usado o nome do comandante para intimidar sem que o mesmo soubesse que o seu nome estava a ser usado abusadamente por redes de bandidos.
Comandante terá sido vitima de intrigas ?
Em fórum privado, “Quim” Ribeiro diz-se inocente, acreditando que irá provar e atribuiu a situação que enfrenta como resultado de intrigas contra a sua pessoa por parte de elementos que pretendem lhe tirar da corrida dos possíveis futuros substitutos de Ambrósio de Lemos. O indicador que o deixou convicto que estaria na linha de sucessão para o cargo de comandante geral da policia esta relacionado a uma comunicação feita ao mesmo antes da suspensão alegando que seria promovido a comissário-chefe que é a patente que o comandante provincial deve ostentar à luz de um decreto presidencial sobre ajustamento entre a função e a patente.