Luanda - A manifestação pública não estava autorizada segundo a polícia que convidou os organizadores a abandonar o local da concentração para um outro sítio, o largo das escolas.
Fonte: VOA
Foi quando os responsáveis cívicos se aprestavam comunicar às mulheres que se haviam concentrado às centenas, e estas reagindo com cânticos e danças que os agentes da polícia interpretaram como se tivessem desobedecido.
Quatro das detidas são senhoras afectas a organização Plataforma Mulheres em Acção que foram transportadas para a 3ª Esquadra da divisão do Rangel.
O único senhor do grupo, responde pelo nome de Emílio Manuel, é Assistente de Programas de Direitos Humanos da Open Society que foi levado para um isolamento na 6ª Esquadra da mesma divisão. “ Por orientação superior não podia ser contactado” segundo disse um oficial de serviço.
A manifestação foi convocada por organizações da sociedade civil e tinha por objectivo suscitar a sensibilidade dos deputados para a aprovação célere da lei Contra a Violência Doméstica e Intra-familiar, cujo projecto esteve em análise na reunião do Conselho de Ministros no final do mês passado e foi remetido a Assembleia Nacional.
Há dois anos que organizações da sociedade civil promovem um debate de advocacia legislativa, face aos galopantes níveis de violência que têm sido registados.
Durante dois meses os organizadores vinham preparando o evento.
A VOA tomou contacto com um despacho exarado por Jocelina Imperial, Vice-Governadora, com data do dia 28 orientando de marches para que a marcha tivesse luga