Montreal - 11 de Novembro de 1975 foi sem dúvidas o dia histórico para todos os Angolanos. Nesta data o povo angolano livrou-se do junco forçado português que entre linhas se pode afirmar do sistema colonial. Uns preferem afirmar sem entrelinhas como do fim da escravatura. Mas, o povo continuou “dependente” do mal criado  - com todo o respeito - pelos ditos “nacionalistas”.


Fonte: Club-k.net

Desenvolvimento sustentável

só depois da independência partidária

 

Foi a partir de 11 de Novembro de 1975 que Angola mergulhou no poço da incerteza em todo os níveis. Esta instabilidade fruto de uma independência colonial mal “parida” leva-nos para uma dependência partidária. Apesar do fim do colonialismo, o povo nunca teve a opção de escolher livremente o seu destino. O povo foi forçado a aderir em A ou B. Melhor dizendo, aderir em conceitos partidários e não em visões seguras e claras que garantissem o bem-estar para o povo.


Num prisma real, o povo foi sempre usado para beneficiar princípios partidários e não princípios fundamentais que ajudassem na acumulação de riquezas e por sua vez a sua distribuição equitativa.


Hoje, volvidos 35 anos, esta independência ajudamos a perceber que acentuou-se simplesmente com o fim da escravatura se analisarmos profundamente os seguintes factores:

- Inexistência de instituições que representem o povo;
- Existência de constituições que defendem primariamente princípios partidários;


Portanto, 11 de Novembro de 1975 merece uma celebração exaustiva. Foi desde então que muitos ganharam a liberdade de expressar-se livremente contra o colonialismo. Uns conseguiram localizar familiares e amigos que foram enviados para as plantações de cana-de-açúcar nas Américas. Foi sim, o fim da descriminação racial e contra a invasão territorial por parte dos portugueses.

 


Mas, desta independência colonial descarrilamos para um dependência partidária. Infelizmente não existem sinais palpáveis de vencermos este mal a curto ou mesmo a médio prazo. A nossa luta e esforços devem ser canalizados para se alcançar a independência partidária e posteriormente alvejarmos o desenvolvimento sustentável para todos.