O autor integra a geração que sonhou uma Angola independente, recorda o website “Noticias lusófonas” que anunciou a notícia.

«Um sonho nascido não de qualquer vontade intelectual mas da reacção à injustiça diária que atingia familiares e amigos. Um sonho que o leva a cruzar países como a Namíbia, Zâmbia, Tanzânia, Egipto, China, preparando-se política e militarmente para uma luta de dezenas de anos, pela independência, liberdade e democracia de Angola», comentou a mesma fonte.

Neste livro autobiográfico, o autor dá a conhecer parte da sua vida, da sua luta e a razão por que é hoje uma das figuras incontornáveis no panorama político angolano, «não pelos lugares que ocupa mas por ser considerado pelos seus pares, de todos os partidos políticos, como um dos fundadores da nação e uma das suas reservas morais.»

A apresentação salienta que o autor conheceu e privou com homens como Jonas Savimbi, Holden Roberto, Agostinho Neto, Daniel Chipenda, Eduardo Mondlane, Samora Machel, Joaquim Chissano, Armando Gebuza, Sam Nujoma, Hifikepunye Pohamba, Kenneth Kaunda, Toyvo ya Toyvo, e tantos outros.

Foca, também, a personalidade multifacética desta figura como «membro da juventude da SWAPO, recruta na China, guerrilheiro, comandante geral dos exércitos da UNITA durante anos, soldado despromovido, general de novo, político e lutador pela liberdade sempre».

«Samuel Chiwale é conhecido por cultivar um estilo reservado e calmo», depõe, ainda, este retrato de introdução do autor.

Fonte: Apostolado