Benguela - De 13 a 15 de Dezembro o Presidente da República, José Eduardo dos Santos realizou uma visita de trabalho a República Sul-africana, pela primeira vez.


Fonte: Club-k.net



Como de hábito foram solicitados alguns analistas políticos da nossa praça para aflorarem alguma apreciação face a mesma visita.



O analista Mário Pinto de Andrade, dizia na sua análise do dia 13 que era sem tempo, que este convite já deveria ter lugar a bastante. Deveria ter acontecido ainda na vigência do mandato ex-Presidente Nelson Mandela, bem como do ex-sucessor Presidente Thambo Mbeki, enfatizou.



O senhor Mário Pinto de Andrade é conhecedor da política africana bem como da política mundial. Consegue situar os países no concerto das nações com maior realce os africanos. É um intelectual de mérito que ninguém pode duvidar. Apenas temos a lamentar desde que sacrificou as suas convicções de liberdade de pensamento, a troca de membro do Comité Central do MPLA, ficou com cabeça formatada a maneira de centenas de intelectuais da nossa praça, a medida da formato definido pelos padrões de Angola.



O Presidente Nelson Mandela é uma figura cujo exemplo não há nenhum na Africa. Foi capaz de proceder uma reconciliação genuína com os brancos Sul-africanos. Em Angola os dirigentes do MPLA não conseguem reconciliar-se com os seus irmãos negros. Mandela tornou a África do Sul num país possível para se viver, a medida de todos os Sul-Africanos. Nelson Mandela mesmo depois de ter passado 28 na prisão, liberto não excluiu ninguém do processo sul-africano, muito menos aquelas que o maltrataram nas prisões, a semelhança do que acontece em Angola, onde existem cidadãos de primeira classe, aqueles que se revêem na nova colonização e de segunda aqueles que não se nela, independentemente, da sua opção política, porque mesmo alguns militantes do MPLA que pensam de maneira diferente, também são considerados escoria do país. Não traçou políticas de espremer a tal como acontece Angola, para a oposição com maior realce para a UNITA.



O desempenho de Angola para a libertação de África Sul, não só teve a contributo do MPLA, bem como da UNITA.



Aliás, foi a UNITA que na pessoa de Dr Savimbi, sugeriu “N” vezes ao ex- Presidente sul africano Petter Bota a  libertação de Nelson Mandela, que em resposta dizia que ter medo soltar Mandela porque receava que Mandela iria  ocupar o seu lugar. De igual medo fê-lo com o Frederick  Declerk  a quem Dr Savimbi solicitou que oferecesse ao Velho Mandela para começar a libertação uma prisão domiciliária. Enquanto Eduardo dos Santos aconselhava os cubanos para invadiram ex-República Sudeste Africano e posterior a África do Sul, utilizando a mesma estratégia que foi em abono da verdade utilizada para Angola. Dos Santos sempre sonhou transformar-se um imperador da África moderna. Prova é que todos os países que tencionem realizar frauldes eleitorais, têm que passar por Angola. Aqueles que realizam frauldes mal sucedidas também por Angola passam em busca de estratégicas para dizimar os justamente tenha as vencidas



Ainda estão na Africa do Sul pessoas que podem testemunhar essa verdade. Nelson Mandela foi capaz de sacrificar o seu casamento pelos interesses supremos da Nação.



O que foi construído pelo governo/executivo do Movimento de liberdade Popular de Angola para honrar a paz e a reconciliação? Apenas heronia, desprezo dos seus semelhantes. Antes pelo contrário o executivo angolano falseia a historia ininterruptamente, tal como acontecia com Portugal. Também os colonos portugueses nos ensinaram acreditar que Angola é era uma província portuguesa. Os nossos heróis eram a Rainha Santa Isabel, Dom Nuno Alves Pereira, Marques de Pombal etc. Os nossos rios eram o Douro, o Minho e outros.



Hoje, os heróis de Angola são todos de Catete, porque nenhuma outra região contribui para a libertação do país, nem mesmo os kimbundus que não são de Catete. Os que morreram em S. Nicolua, no Mussombo, na Cadeia de Mombaka eram apenas Kimbundos e só de Catete. Os governantes sul-africanos não analisam a história do país com revanchismos.



O MPLA nunca conseguiu informar aos angolanos e aos seus militantes que assinou o cessar-fogo nas Terras livres da UNITA, com o consentimento do Dr. Savimbi, a que, a UNITA denominou por “chama da vergonha”. O MPLA nem o sr. Mário Pinto Andrade já informaram a população angolana, que chegado o momento da assinatura de cessar-fogo, o Dr. Savimbi foi consultado pelos portugueses, qual seria a sua opinião quanto a facção a negociar aqueles. Este respondeu aconselhando que tal acontecesse com ala de Agostinho Neto.



É sabido que no contexto das Nações, Angola é um estado Independente desde 11 de Novembro de 1975, cuja data foi acordada pela FNLA, MPLA e a UNITA com os portugueses. Esta é a pura verdade e incontornável. O resto é questão de tempo. Esta noite, não será mais longo que a colonial portuguesa. O tédio que nutrem pelos seus semelhantes é tão grande que ultrapassam a simpatia que têm pelos desnaturados que ocupam todos os dias as terras nos nativos angolanos.


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Quando o Jacob Zuma vier a Angola esperamos que o presidente dos Santos amostre a Estatua de reconciliação nacional ao Zuma, tal como aconteceu com ele.



Mandela é um homem de história limpa e não de história forçada, a tal ponto que Presidente Obama, reconheceu este mérito quando foi indicado a Prémio Nobel Paz, dizia não ter feito nada para merecer, tal proeza. Estes que são homens de valor e da história.


Zuma é tão igual ao dos Santos, aliás deu o seu grande contributo na Constituição Atípica da República de Angola.


Thabo Mbeki tem em sua memoria as tristes recordações de Angola, onde permaneceu meses na cadeia de Luanda amando de Eduardo dos Santos.


Estamos juntos na Africa, mas não estamos misturados.
Na Africa do Sul um partido com três meses de existência conseguiu seis lugares na Assembleia. Em Angola a preocupação de dos Santos é exterminar outros partidos sérios da cena política, ficar com aqueles que não têm representatividade Nacional a exemplo ND.


Por isso, nem Mandela nem Tambo Mbeki convidariam Eduardo dos Santos a visitar a africa do Sul por não ser patriota e não lhes deve favor nenhum.