Luanda - O sub-Comissário Joaquim Ribeiro foi alvo Quinta-feira de um atentado quando se fazia à viatura na sua residência sita no município  da Samba. Contam testemunhas no local  que eram 19 horas sensívelmente quando foi detectado um movimento estranho na área.

Fonte: VOA


Houve ainda assim tempo de reacção da guarda do ex-Comandante, ao que seguiram troca de tiros.  Estranho é o facto de ter sido encontrado no local da refrega uma viatura com identificativos da polícia nacional, registada com a matrícula LD-24-89-BJ, inclusive com aparelho de sirene acoplado.


De acordo com fontes afectas a vítima, foram encontrados no interior desta mesma viatura que se supõe ter transportado os atacantes, maquina fotográfica e de filmagem.

 

Joaquim Ribeiro que terá saído ileso pretendia dirigir-se para a residência de um dos filhos no do bairro Benfica.

 

Observadores locais dizem ser indissociável o acontecimento desta quinta-feira dum outro tido lugar no passado sábado, quando homens em composição não determinada,  fortemente armados conseguiram neutralizar a guarda da quinta do ex-Comandante localizada no Kicuxi na Viana, penetraram e levaram consigo apenas meios informáticos, como computadores.

 

Vale também sublinhar que estes dois assuntos eram tratados compormenor na edição desta sexta-feira do semanário Novo-Jornal que até ao momento não chegou as mãos dos leitores.

 

Embora estivesse tudo operacional até ontem perto das 23:00 horas, responsáveis da rotativa alegaram problemas técnicos como razão do atraso.

 

Vendedores por nós contactados esta tarde nas ruas da cidade confirmaram a ausência da publicação, e disseram citando os seus fornecedores que apenas amanhã o semanário viria a rua.

 

Ainda assim alguns dos números que foram vistos a circular nas redondezas do bairro S. Paulo área circundante do bairro CUCA, eram refugos da mesma edição, geralmente recuperada pelo pessoal menor que o revende.

 

Pela sua manchete, os poucos números desapareceram imediatamente. Sobre estes dois incidentes, não houve até ao momento qualquer pronunciamento oficial da polícia.

 

Lembro que o Sub-Comissário Joaquim Ribeiro foi constituído Arguido num processo que está a ser movido pela Procuradoria Geral, supõe-se por envolvimento na apropriação de dinheiros e também na morte de dois oficiais da polícia.