Lisboa - O avião que perdeu peças em Almada, há duas semanas, voltou a dar problemas, desta vez em Angola. O Boeing 777 da companhia aérea angolana TAAG foi forçado a uma aterragem de emergência, em Luanda, após uma explosão, seguida de incêndio, num reactor.


Fonte: RTP


A Administração da TAAG reuniu de emergência e decidiu manter em terra todos os Boeing 777, um modelo recente da empresa norte-americana, que compõe cerca de metade da frota da companhia angolana.

 

Os Boeing 777 vão ficar em terra até que sejam esclarecidas as causas dos dois incidentes, ainda por cima com o mesmo aparelho. Segundo o correspondente da RTP, que avança a notícia, em Luanda, Paulo Catarro, a suspensão vai durar por tempo indeterminado, dado que terão de ser os técnicos da empresa norte-americana a verificar as aeronaves.

 

Segundo a RTP, uma explosão num reactor, seguida de um pequeno incêndio, obrigou a uma aterragem de emergência. O avião, que já tinha dado problemas em Almada, seguia para o Dubai, com 32 passageiros a bordo, deu meia volta e regressou ao aeroporto de Luanda, para uma aterragem de emergência que decorreu sem problemas.

 

A TAAG pondera pedir responsabilidades à Boeing e à General Electric, também norte-americana, que fabrica os motores do 777, um modelo que tem dado problemas em frotas de outras companhias aéreas mundiais.