Luanda - Entre os meses de Maio a Julho de 2010, Domingos Francisco João “Joaozinho” a cumprir pena na cadeia Central de Viana em obediência a sentença injusta determinada pelo Juiz do Tribunal Municipal de Viana por alegado crime de invasão ao domicilio cabala engendrada pelo então comandante Quim Ribeiro, do então Comandante Divisão de Viana e seus comparsas, através dos seus familiares, fez chegar à Associação Mãos Livres uma exposição onde denunciava a sua prisão devido a apropriação de avultadas somas em dinheiro por parte de alguns policiais envolvidos na operação do Comando Provincial de Luanda (CPL), através do Comando de Divisão de Viana em prol do processo BNA, cuja investigação e instrução é dirigida pela PGR.


* Paulo Francisco
Fonte: Club-k.net


Ao receber a denúncia, a Associação Mãos Livres do qual William Tonet é parte, particularmente o seu presidente David Mendes comprometeu-se em defender o cidadão Domingos Francisco João “Joaozinho”, accionando os seus mecanismos através de cartas endereçadas ao Digníssimo Procurador Geral da República, Ministro do Interior, Comandante Geral da Polícia Nacional, Provedor de Justiça e demais entidades. Aplaude-se a Associação Mãos Livres pela prontidão e interesse, assim como pelas garantias que deram em levar o caso até as últimas consequências.

 

Hoje, Francisco Domingos João “Joaozinho”  é finado, cujo mandante e as circunstâncias do bárbaro assassinato é atribuído a Quim Ribeiro, ex.Comandante da Polícia Nacional e o seu esquadrão da morte, em Luanda.

 

A Associação Mãos Livres que comporta no seu seio um manancial de advogados estranhamente não “muge nem tuge” perante o vergonhoso acontecimento e destino dado ao “Joaozinho”. Dentre os advogados das Mãos Livres, referencia-se William Tonet, cujo alegado curso de direito feito por correspondência, na Universidade dos Burlões, membro de pleno direito da mesma, apresentar-se hoje em público como o constituído legal dos policias detidos, acusados de assassinar o (1º Superintendente Chefe “Joaozinho” e o Agente dos Serviços Penitenciários “Mizalaqui”)  

 

A veloz e repentina mudança de casaca de lobo para cordeiro de William Tonet que se vangloria como acérrimo defensor dos direitos humanos em Angola e o único detentor da verdade no mundo, deve-se ao aliciamento a troco de centenas de milhões dólares de Quim Ribeiro que, a qualquer preço, quer ver-se livre das acusações que pesam sobre si.


Contrariamente a posição tomada por WT no caso “Frescura”, onde apareceu como defensor das vítimas contra o próprio Quim Ribeiro, que por esse facto, foi ouvido em audiência de julgamento.

 

Acredita-se que ninguém esperava que William Tonet, alegado defensor dos direitos humanos, apregoasse a defesa de assassinos e como proprietário e director do “Folha 8” o utiliza como meio para divulgar os procedimentos e resultados da instrução preparatória do processo crime instaurado contra os mesmos, em flagrante violação do segredo de justiça e da deontologia e ética da advocacia e jornalística, pelo que, alerta-se ao Digníssimo PGR, ao Bastonário da Ordem dos Advogados e o Conselho da Comunicação Social por mais esta aberração e irregularidades do advogado e pseudo jornalista de meia tigela da praça luandense, para que travem essa impunidade.


* Paulo Francisco
** Familiares das vitimas de Quim Ribeiro