Luanda - O Presidente do Conselho de Administração da TAAG disse que a General Electrics, fabricante de motores dos Boeing 777, está a trabalhar em Angola para inspeccionar os danos das ocorrências das aeronaves.


Fonte: Apostolado
 

Em declarações à Rádio Voz da Alemanha, Rui Carreira afirmou que pelos danos e características dos incidentes, a companhia norte-americana recomendou a reparação dos referidos motores.

 

“Quem está a trabalhar nas grandes inspecções é o fabricante dos motores que é a General Electrics. Neste momento as investigações continuam, mas a General Electrics, ao avaliar pelos danos, pelas características das ocorrências, faz um paralelo com eventos similares que já aconteceram com outro operador”.

 

“Em função disso, fez algumas recomendações à TAAG no domínio da reparação dos motores. Estas reparações estão a ser feitas, mas depois vamos avaliar, junto com a General Electrics, como é que vai ser a evolução dos motores após a execução dessas recomendações”.

 

O PCA da transportadora aérea de bandeira angolana anunciou não terem sido encontradas quaisquer insuficiências ao nível da manutenção.

 

Por outro lado, o responsável não confirma se a TAAG vai ou não indemnizar a construtora pelos danos morais.

 

“Neste momento ainda não estamos a pensar nisso. Com certeza há danos, a nível comercial, a própria imagem da empresa, custos com a reparação com um dos motores danificados”.

 

“Neste momento estamos a trabalhar com o fabricante dos motores para descobrir as causas profundas que originaram esses dois incidentes e depois vamos contabilizar os danos e tomar decisões a esse nível”.

 

Rui Carreira afirmou estar preocupado com a posição que pode ser tomada contra a TAAG no espaço aéreo europeu.

 

“Esta é uma questão que nos preocupa, mas o facto de estar descartada, já à partida, qualquer deficiência da nossa manutenção, estamos um bocado confortados”.

 

“Esperamos que o Comité de Segurança Aérea da União Europeia saiba avaliar esta questão com alguma serenidade e não penalizar a TAAG por uma questão que, a priori, não tem nada a ver”.

 

Garantiu ainda que o facto dos Boeing 777 estarem em terra, não causou prejuízos aos clientes.

 

“Fazemos tudo por tudo para honrar os nossos compromissos comerciais. Para tal, alugamos aeronaves a outros operadores”.

 

“Temos estado a cumprir a nossa programação, com algum rigor. Pode estar a acontecer algumas falhas como atrasos de voos, mas de uma forma geral os compromissos comerciais estão a ser honrados”.