Lisboa – O director da TPA- Uíge, Patrick Luvuezo é acusado de ter se apoderado de um carro de reportagem daquela empresa para fins que se desconhece. Por falta da viatura, os jornalistas com realce aos que saem do serviço a madrugada para prepararem as correspondências com “o bom dia Angola” e “Ecos e Factos” respectivamente. Outras reportagens são feitas com as viaturas dos próprios repórteres.
Fonte: Club-k.net
A viatura confiscada por Patrick Luvuezo é de marca Mitsubich (cor branca) e havia sido entregue pela direcção geral da TPA para a direcção provincial do Uíge nos meados de 2009. Depois de apresentar uma avaria na placa de transmissão eléctrica a viatura foi transportada para Luanda a fim de ser reparada na oficina da referida empresa (TPA), porem, logo após a conclusão dos trabalhos, os mecânicos procederam a entrega do referido meio ao então director da TPA Uíge, Patrick Luvuezo.
Há dias os motoristas da empresa quiseram saber da situação da viatura e o director Patrick Luvuezo respondeu-lhes para “não meterem se nestas coisas”.
Ocorrente a cerca da carência de transporte na delegação provincial da TPA, o governador Paulo Pombolo ofereceu uma viatura de marca Toyota Land Cruiser cor branca (até agora sem matrícula) mas por ordens do Patrick “só um motorista está autorizado a conduzir o carro”.
O receio que os funcionários tem por saber que Patrick Luvuezo não ira devolver a viatura a empresa é baseado no antecedente ao tempo em que o mesmo trabalhava na província do Zaire como director. Notabilizou-se por ter se apoderado de três viaturas sem o conhecimento oficial da direcção geral da empresa nem do Governo provincial do Zaire.
O director provincial da empresa estatal de televisão é descrito como tendo deixado de confiar nos trabalhadores. Argumenta-se que este sentimento alastrou, no ano passado quando o Club-K publicou um artigo a cerca dos problemas da TPA naquela província. Em privado alega que o artigo publicado lhe serviu de fama. “Há pessoas que não sabem que eu sou o Director da TPA Uíge agora aquele que escreveu na Internet só aumentou a minha fama.”
Todas as vezes que se desloca a Luanda, em serviço ou não, não aceita que ninguém o substitua interinamente por alegada falta de confiança.
Registro do clima menos bom criado pelo mesmo:
- Uma das suas confiadas colaboradora esteve em Luanda durante quase cinco meses por alegada doença e regressou por saber que o director entraria em férias neste mês de Janeiro.
- As duas câmaras de filmagens compradas pelo governo da província do Uíge encontram-se a dois meses no gabinete de Patrick e nunca fora usadas por alegada falta de profissionais. Uns dizem que estão a ser preparados em Luanda outros técnicos para usarem o referido equipamento.
- Outra máquina de edição de imagens também está no seu gabinete e nunca foi usada enquanto os trabalhadores largam tarde por terem apenas uma Ilha de edição e existem dois editores de imagens que compartilham a mesma máquina já em estado absolecto.