Lisboa – Estão previstas para breve nomeações/promoções a nível das forças armadas angolanas baseadas no levantamento que o novo Chefe de Estado Maior General, Geraldo Sachipengo “Nunda” procedeu nas suas recentes deslocações aos comandos regionais no interior do país e posteriormente remetidas ao comandante-em-chefe, José Eduardo dos Santos.
Fonte: Club-k.net
Extinção do cargo de Vice-CEMGFAA
De acordo com as estimativas, o general Lúcio Gonçalves do Amaral, deverá ser promovido para o cargo de Chefe de Estado Maior do Exercito (CEME) em substituição de Barros Nguto recentemente nomeado adjunto do Chefe de Estado Maior. Lucio Amaral é o adjunto do CEME e comandante em exercício da primeira região Militar em Cabinda. Para o seu lugar em Cabinda concorrem dois nomes o do comandante da região militar norte- Uíge, general João Gouveia de Sá Miranda e o do comandante da primeira divisão militar no enclave angolano, Tenente- general Eugenio Figueiredo.
Para a Região Militar Norte-Uíge aventa-se o nome do general Jack Raúl, antigo comandante da região militar em Cabinda afastado no seguimento do atentado da FLEC contra a selecção togolesa na realização do CAN Angola 2010. Outro nome sondado para a região em referencia é o do general Simão Carlitos Wala.
O antigo chefe da inspeção do Serviço de Inteligência Militar (SIM), general João Pereira Massano afastado por incompatibilidade com o chefe do SIM, general José Maria, poderá ser reabilito e nomeado para o cargo de inspector-geral das Forças Armadas Angolanas, em substituição do general Rafael Sapilinha “Sambalanga” que por sua vez passa para a reforma.
Das propostas avançadas estima-se também a extinção do cargo de Vice-CEMGFAA integrado por três área (administrativa, social e operativa), esta ultima vaga desde a saída do general Salviano Sequeira “Kianda” que em Fevereiro de 2010 foi nomeado Vice-Ministro da Defesa para os Recursos Materiais e Infra- estruturas. Por efeito da extinção do posto, o Vice-CEMGFAA, general Abreu Muengo “Kamorteiro” deverá ser nomeado novo responsável da logística militar.
A chefia do Estado Maior General ficará confinada ao general “Nunda” e a dois adjuntos, os generais Jorge Barros "Nguto" e António Egídio Sousa Santos “Disciplina”, que responde pela educação patriótica.