Lisboa  - António de Sousa, antigo chefe de redação da  Radio Ecclesia esta a ser citado em meios da comunicação social em Angola como o primeiro quadro dissidente da emissora Católica a  alcançar   uma posição de direcção  na RNA. O outro é Paulo Julião. Ambos conforme anunciado foram nomeados como director  adjunto do canal A e de director de informação, respectivamente.


Fonte: Club-k.net  

Profissionais em fase de ascensão

O realce   que prestam a António de Sousa é por ter  sido o  protagonista de  uma das transferências mais mediáticas na media angolana,  a cerca de 6 anos atrás. Na altura teria sido hostilizado pelo então director geral da Radio Ecclésia, Frei João Paulo. A Informação que circulava na altura era de que logo após ter-se incompatibilizado com a direcção da emissora católica,  o então Secretario para informação do MPLA, Norberto Santos “Kwata Kwanawa” teria intercedido a seu favor  convidando para que regressa-se a Radio Nacional (Fez parte no passado emissária provincial da Huila). Na RNA foi de seguida  colocado como editor adjunto e mais tarde apresentador dos principais noticiários. Antes, o comentarista  Justino Pinto de Andrade teria mediado um encontro entre o mesmo e as chefias da radio dos padres  para atenuação de reservas.  A sua vulta recepção deu  azo, em meios criticos, a  interpretações  de que teria sido “comprado pelo regime”. 

 

Há informação apontando que a sua  recente ascendência e dos outros seus colegas  recém nomeados teve como fonte a ministra Carolina Cerqueira.

 

Outros nomes sonantes de antigos quadros da Ecclésia que tem  brilhado na comunicação social estatal é o de Mario Vaz, Benedito Joaquim (na foto), João Pinto, Moises Sachipangue e Alexandre Cose, este visto como repórter de acompanhamento das visitas presidências.  Na sua maioria terminaram ou estão a concluir as suas formações em comunicação social como é o caso de Benedito Joaquim que se formou pela  Universidade Independente.  Já, os jornalistas  Paulo Julião e António de Sousa tem  as suas licenciaturas em áreas diferentes. O primeiro  fez historia pela Universidade Agostinho Neto enquanto que o segundo fez o curso superior  em língua inglesa pelo ISCED   acrescido  a  uma formação em jornalismo de investigação   pela  Universidade em Estocolmo.