Luanda - Nesses dias que passam, caro meu e minha cara, a campanha do seu MPLA tem sido propelar o que se podia aludir como – monismo cognoscitivo – se tratasse. E, de facto disso quereria dialogar consigo. Vou, em primeiro lugar, deter-me sobre significado desse conceito. Ora bem meu caro e minha cara, o termo monismo deriva da sua raiz Grega único. E, relativamente, ao termo cognoscitivo, significaria dizer em termos simples o seguinte: tudo referente ao conhecimento ou ao acto de conhecer (portanto, derivando do Latim Cognosco, cognoscere).


Fonte: Club-k.net


Minha cara e meu caro, uma vez, tenha eu estabelecido a geografia semântica da expressão Monismo Cognoscitivo, passaria, sem pretender ser demasiadamente arguto, a considerar o segundo lugar, a arguir, dando as minhas razões de facto acerca do porquê acho que o seu MPLA tem vindo desde 1975 (meu caro e cara minha, eu iria mais longe. Pois, desde dos anos 1960s, quando Agostinho Neto impôs-se como Presidente do MPLA, levando ao asfixiamento, ironicamente, mesmo dos Fundadores genuinos do MPLA) a anunciar a boa-nova e maquiavélica-practica do monismo. Por exemplo, MPLA e sua turba, apenas admitem que exista uma única Radio com cobertura nacional, único jornal nacional, único televisão; apenas o seu MPLA, cara minha e meu caro, quer eternalizar o sistema de partido único.

 

E, resultado: o conhecimento que a maioria dos cidadãos dispele não reflecte muito mais do que o ciclo viciososo montado pelo sistema única do MPLA. Daí, que, meu caro e cara minha, muitos como você tenham aprendido sòmente – a conhecer dentro do sistema do "unico"; a viver dentro do sistema único; a gerar e a produzir dentro sistema único.

 

Portanto, dentro da voragem do monismo cognoscitivo. Daí, cara minha e meu caro, a razão de ser desse meu solilóquio para si. Pois esse soliloquio meu dialogico, pretente extirpar dentro e fora de si, o conhecimento certo de que o seu MPLA é – o pai da nação e ponto final...! Pensar assim caro meu e minha cara, significa ser portador de uma cegueira, dos que olham mas que sempre preferem nao querer ver. Cegueira essa fomentada pelo seu MPLA.

 

Por isso, meu caro e cara minha, há que deixar entrar o ar fresco. Convencido estou eu, que, o despontar do Bloco Democrático, traz esse ar fresco. Ou seja, o despontar do Bloco Democrático dá-se-vos (dá-se-nos) a possibilidade de: conhecer despertando; sonhar criando; criar, para transformar; (in)formar, para ajudar vendo e acreditar, novamente, de que muito para além do único, o dois ou mais de dois também existem. Quereria dizer, pluralidade. E apenas quando você, cara minha e caro meu, pôr-se nessa senda poderemos todos Angolanos e Angolanas clamar, finalmente – e pluribus unum – unidade na diversidade; ao invés da eliminação da diversidade pela imposição do único, o MPLA.