Luanda - Estou a escrever, porque vi algo que me fez repensar na nossa trajactoria para a paz. A liberdade, o direito ao trabalho é um direito indispensável sem o qual o ser humano não vive, senão dizer sobrevive.


Fonte: Club-k.net

 

No dia 10 de Fevereiro do corrente ano, no Kinaxixi na rua do Timor , município da Ingombota, estava a circular um carro topo da gama, nada mais nada menos que a Administradora da Ingombota, Suzana Melo.

 


Eu vi não me contaram, de repente ela se depara com peixeiras, acto continuo, liga para a fiscalização e num abrir e fechar de olhos, aparece uma carrinha para recolher o peixe das pobres senhoras.

 

Três senhoras, que  naquele momento ficaram sem o sustento da família, uma, quão mulher que perdeu o marido, chorava desesperadamente a pedir piedade, implorando com lamentações, e dizendo que todo seu capital estava nos peixes agora pertença de quem não sei.

 

Fiquei a refletir que mundo cruel, a madame sai de um grande gipe, e as pobres senhoras zungam (com os próprias pernas), por um momento sorri,pela hipocrisia dos dirigentes.


Os dirigentes, arranja  locais longuiquos para instalarem os desgraçados, e se acomodam nos melhores espaços da cidade, e nem querem que a mais velha (também), profissão do mundo, de peixeiras exerçam o seu trabalho.


Senhora Administradora, espero que venha ao publico e tenha a dignidade de explicar o que fizeram com o peixe das pobres senhoras.

Porque foram os peixes e deixaram as peixeiras na mesma rua com uma mão a frente outra atrás.


Haja paciência para acturar os nossos dirigentes.


A.L