Brasil -  As autoridades chinesas mantêm detidos dissidentes políticos depois da tentativa de comemorarem a queda do ditador egípcio Hosni Mubarak, informou nesta terça-feira a organização de direitos humanos Chinese Human Rights Defenders (CHRD).


Fonte: Terra.com.br/Club-k.net

Solidariedade ditatorial

O grupo cita fontes que garantem que vários dissidentes de Zhejiang (leste da China) estão sob "detenção suave" em um hotel da capital provincial, Hangzhou, desde a manhã de 12 de fevereiro.

Os detidos haviam planejado reunir-se esse dia para comemorar a vitória dos protestos em favor da democracia no Egito que forçaram a renúncia de Mubarak.

 

CHRD garante que três soldados dos corpos de Segurança Nacional estão encarregados de custodiar os detidos que está há mais de 30 horas nesta situação ilegal.


As revoltas no Egito e na Tunísia foram parcialmente censuradas pelo regime chinês para evitar atos de apoio e protestos similares em seu território, devido ao descontentamento de parte da população diante da falta de liberdade e o abismo entre ricos e pobres.

 


Angola não lamenta queda de Mubarak

 

As autoridades angolanas não condenaram a queda do  ditador Mubarak a semelhança das posições tomadas pela África do Sul, Estados Unidos e restantes países que se mostram favoráveis ao modelo democrático no Mundo.  A não reação por parte de Angola que se considera potencial africana pode ser interpretada como solidariedade a Hosni Mubarak cujo reinado trás particularidades ao sistema angolano (eleições manipuladas, leis que enfraquecem a oposição, restrição as liberdades do povo e presidente a mais de 30 anos no poder.)

 

De lembrar que Angola é um dos principais parceiros da China, porém, não se sabe se o regime angolano iria também por na cadeia todos os activistas que tentassem sair as ruas de Luanda para festejar a queda do ditador egípcio.