Lisboa – A capital de Angola, Luanda observa um aumento de agentes da policia nacional nas ruas, nos últimos dias. Embora o quadro seja internamente descrito como “policiamento habitual”, um levantamento in loco dá conta da presença alargada de patrulhas polícias nas seguintes zonas a saber:
Fonte: Club-k.net
- Paragens de taxi, candongueiros
- Aeroporto 4 Fevereiro
- Intermediações da RNA
-Largo Primeiro de Maio
- Viana
- Zona dos condomínios no Talatona
Há também relatos de testemunhas alegando terem visto “movimentação de militares das FAA, e polícia Canina nas ruas de Luanda.”
A presença de forças policias em Luanda embora que de forma discreta esta a dar azo a deduções segundo as quais as mesmas servem de medidas de prevenção para retardar a uma eventual manifestação de massas convocada na internet que ameaçam derrubar o presidente José Eduardo dos Santos.
Nas posições tornadas publicas, as figuras do regime angolano fazem notar que “não acreditam que o povo venham a se manifestar”, porém, notam que há um sentimento generalizado de descontentamento das pessoas. De acordo com analises de situação, o sentimento de descontentamento reflectidos em circulação de email e sms provoca desgaste a imagem do presidente José Eduardo dos Santos que esta a ser identificado como alvo dos manifestantes.
O assunto de uma eventual manifestação em Angola esta agora ter repercussão na imprensa estrangeira, o que coloca em causa a popularidade do líder angolano. Na acção das autoridades é verificada a preocupação da exposição que JES esta a ser alvo razão pela deduz-se que o aparelho de forças policias estejam a obedecer planos de retardação eventuais focos de descontentamento.
Na manha de segunda feira (21), centenas de populares se manifestaram, em frente as instalações da administração municipal do Kilamba Kiaxi para exigir indiminização pelas suas casas que teriam sido destruídas pelas autoridades. A manifestação aconteceu sem aviso prévio e descrita como muito concorrida embora sem registro de retaliação policial.
As autoridades denotam receio que eventuais manifestos possam vir acontecer nas suas costas tendo adoptado outras medidas desincentivo. Há também pareceres em círculos que mostram disponíveis a aderir as manifestações invocando que caso elas não se realizem, a causa será mais por efeito das ameaças que as autoridades fizeram na voz do SG do MPLA, Dino Matross, ao contrario de uma falta de vontade dos populares. Outra acção de desoncarajamento das autoridades aos manifestantes esta a ser feita de forma indirecta nos órgãos de comunicação social recorrendo como exemplo a onda de protesto no Médio Oriente. As matérias quanto as manifestações no mundo árabe passaram a ser manipuladas mostrando apenas que tais iniciativas são provocatórias de distúrbios.